O alto custo da energia elétrica no País levou grandes consumidores de energia a reservar R$ 3 bilhões ao ano para investir em usinas próprias ou em grandes hidroelétricas como autoprodutores. A medida visa a melhorar a previsibilidade de custos fixos em decorrência de contratos de fornecimento de longo prazo ao mercado internacional. Neste grupo estão empresas como Vale, Alcoa, Grupo Votorantim, CSN e Gerdau, que já possuem mais de 100 MW de capacidade instalada.
Com esse montante de recursos, as grandes empresas poderiam colocar 600 MW de capacidade instalada em operação ao ano, segundo o presidente da Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape), Mário Menel. Atualmente, essas corporações já possuem cerca de 10% da capacidade de geração do Brasil em usinas que estão em funcionamento ou cujos projetos estão em andamento. Somados, esses empreendimentos alcançam 10,784 mil MW, dos quais 7 mil MW destinam-se a essas companhias. Apenas 50% das necessidades, porém, são atendidas pelo volume.
"O grupo de empresas está ansioso por novos empreendimentos de grandes hidroelétricas", afirmou Menel. Ele exemplifica o apetite das corporações com o caso de Belo Monte. Na usina, que está em construção no rio Xingu e que será a maior usina totalmente brasileira, o governo reservou 10% do capital da Sociedade de Propósito Específico a empresas dispostas a investir nisso.
Investimentos em autogeração não são exclusividade de empresas em que a energia tenha um peso importante, caso da Volkswagen no Brasil. (DCI)
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