A presidenta da República, Dilma Rousseff e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, assinou ontem (7/6) o contrato de concessão para exploração da usina hidrelétrica Teles Pires, localizada nos Estados do Mato Grosso e Pará. A usina acrescentará 1.819,8 MW de capacidade instalada e 915,4 MW médios de energia ao sistema elétrico brasileiro. Esse adicional será suficiente para abastecer 8% das residências brasileiras.
A concessão para construção da usina foi objeto de leilão de compra de energia no dia 17 de dezembro de 2010. O preço de venda de R$ 58,35 por Megawatt-hora pode ser considerado o menor preço de energia elétrica adquirida por meio dos leilões de energia nova. Para a presidenta Dilma, Teles Pires tem uma simbologia muito forte. “Talvez (Teles Pires) tenha sido dos empreendimentos, nos últimos anos, o mais eficiente em termos de custo”, destacou.
Segundo o ministro de Minas e Energia, o aproveitamento hidrelétrico da usina mostra sua relevância para o país. “Esse empreendimento representa uma etapa importante do desafio de instalarmos a cada ano cerca de 6 mil MW, conforme previsão do Plano Decenal de Expansão de Energia 2020”, declarou, completando para atender a demanda o Brasil precisará “de projetos de grande porte, privilegiando fontes limpas e renováveis”.
Os investimentos na usina estão estimados em mais de R$ 3,3 bilhões. A concessionária poderá firmar Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR) no valor de R$ 12 bilhões, com as concessionárias de distribuição. Essa medida permitirá o fornecimento de 204,6 Terawatt-hora durante o período de concessão, que é equivalente a 85% da energia da usina. Também serão destinados 36 Terawatt-hora ao ambiente de contratação livre.
Para explorar o potencial hidrelétrico, a concessionária recolherá anualmente à União o valor de R$ 5,5 milhões, como pagamento pelo Uso do Bem Público (UBP). A concessionária também pagará, aproximadamente, R$ 37 milhões à União, aos Estados do Mato Grosso e do Pará e aos municípios impactados, referentes à Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos.
Teles Pires proverá energia elétrica limpa, a preços atrativos, para atender ao desenvolvimento econômico e social do Brasil, além de gerar emprego e renda, melhorar a qualidade de vida das comunidades locais e contribuir para a conservação da fauna e da flora tropicais. A construção irá gerar 3.500 empregos diretos e inúmeros empregos indiretos na região.
A outorga de 35 anos foi dada à Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A., sociedade constituída pela Neoenergia (50,1%); Eletrosul (24,5%), Furnas (24,5%) e Odebrecht (0,9%). A previsão de início de operação da primeira unidade geradora é para 2015.
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A concessão para construção da usina foi objeto de leilão de compra de energia no dia 17 de dezembro de 2010. O preço de venda de R$ 58,35 por Megawatt-hora pode ser considerado o menor preço de energia elétrica adquirida por meio dos leilões de energia nova. Para a presidenta Dilma, Teles Pires tem uma simbologia muito forte. “Talvez (Teles Pires) tenha sido dos empreendimentos, nos últimos anos, o mais eficiente em termos de custo”, destacou.
Segundo o ministro de Minas e Energia, o aproveitamento hidrelétrico da usina mostra sua relevância para o país. “Esse empreendimento representa uma etapa importante do desafio de instalarmos a cada ano cerca de 6 mil MW, conforme previsão do Plano Decenal de Expansão de Energia 2020”, declarou, completando para atender a demanda o Brasil precisará “de projetos de grande porte, privilegiando fontes limpas e renováveis”.
Os investimentos na usina estão estimados em mais de R$ 3,3 bilhões. A concessionária poderá firmar Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR) no valor de R$ 12 bilhões, com as concessionárias de distribuição. Essa medida permitirá o fornecimento de 204,6 Terawatt-hora durante o período de concessão, que é equivalente a 85% da energia da usina. Também serão destinados 36 Terawatt-hora ao ambiente de contratação livre.
Para explorar o potencial hidrelétrico, a concessionária recolherá anualmente à União o valor de R$ 5,5 milhões, como pagamento pelo Uso do Bem Público (UBP). A concessionária também pagará, aproximadamente, R$ 37 milhões à União, aos Estados do Mato Grosso e do Pará e aos municípios impactados, referentes à Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos.
Teles Pires proverá energia elétrica limpa, a preços atrativos, para atender ao desenvolvimento econômico e social do Brasil, além de gerar emprego e renda, melhorar a qualidade de vida das comunidades locais e contribuir para a conservação da fauna e da flora tropicais. A construção irá gerar 3.500 empregos diretos e inúmeros empregos indiretos na região.
A outorga de 35 anos foi dada à Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A., sociedade constituída pela Neoenergia (50,1%); Eletrosul (24,5%), Furnas (24,5%) e Odebrecht (0,9%). A previsão de início de operação da primeira unidade geradora é para 2015.
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