O Plano Decenal de Energia (PDE), que traça as diretrizes para a expansão da matriz elétrica brasileira até 2020, divulgado nesta quinta-feira (2/6) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia, aponta para investimentos de R$190 bilhões em geração de energia. Desse montante, R$100 milhões vão para usinas que ainda não foram licitadas. A ideia é direcionar 55% dos recursos para novas hidrelétricas e outros 45% para fontes alternativas, como parques eólicos, usinas a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
O documento, disponível no site do MME, não traz a perspectiva de construção de novas termelétricas, mesmo essas usinas estando autorizadas a participar do próximo leilão de energia A-3, marcado para julho deste ano. O certame recebeu mais de 10.000MW em cadastros de empreendimentos a gás. De qualquer maneira, o PDE afirma que, devido à expectativa por grandes descobertas do insumo junto ao Pré-Sal, "a expansão da geração termelétrica a gás poderia vir a ocupar um espaço maior na matriz energética, principalmente na eventualidade de dificuldades para o licencamento ambiental de usinas hidrelétricas e linhas de transmissão".
No plano, que trabalha com cenários baseados em um crescimento anual da economia brasileira de 5% ao ano, as hidrelétricas aparecem como a grande aposta do governo, assim como já havia acontecido na versão anterior da publicação. Com a ideia de uma alta média anual de 4,7% na demanda por energia, a EPE espera aumentar a capacidade de geração em 40,6GW até 2020. Desse total, 32GW serão em hidrelétricas, fazendo a fonte responder por 115GW, contra os aproximadamente 83GW atuais.
Além das usinas já previstas no PDE 2019, a versão atualizada do plano traz plantas já licitadas e que ainda não tiveram a obra iniciada por problemas diversos, como as UHEs São João (60MW), Cachoeirinha (45MW) e Couto Magalhães (150MW), previstas para operar em 2018; e as UHEs Pai Querê (292MW), Baú I (110MW) e Tijuco Alto (129MW), que devem gerar energia em 2020.
Por outro lado, outras usinas que também enfrentam dificuldades para serem implantadas ficaram de fora das previsões. São elas as UHEs Itaocara (195MW),que Light e Cemig trabalham para dar início à obra neste ano, e Itumirim (50MW), Murta (120MW), Olho D´Água (33MW) e Santa Isabel (1.087MW). Já a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, a maior dentre as que constam do PDE, com 6.133MW, deve ser licitada em 2012, para colocar em funcionamento sua primeira máquina em dezembro de 2017.
Ao lado das grandes hídricas, as fontes alternativas aparecem como estrelas da expansão da matriz. Segundo a EPE, essas plantas devem ter um crescimento médio anual de 12%, com destaque para os parques eólicos, seguidos pelas plantas a biomassa e pelas PCHs. Juntas, essas formas de geração devem somar 27GW em 2020, o que representaria 16% da matriz. Em 2020, pelos números apontados no plano, as eólicas devem totalizar 10,5GW em potência, enquanto a biomassa deve somar 8,7GW e as PCHs 6GW.
As usinas nucleares, por sua vez, manterão 2% da matriz, com capacidade de 3GW, nos quais são contemplados os 1.405MW de Angra 3. Essa unidade, porém, aparece com previsão de gerar energia somente em 2016, contra os planos atualmente divulgados, nos quais o cronograma estima a operaçao para o ano de 2015. As outras termelétricas, com 25GW de capacidade, responderão por 15% da capacidade do País.
O documento, disponível no site do MME, não traz a perspectiva de construção de novas termelétricas, mesmo essas usinas estando autorizadas a participar do próximo leilão de energia A-3, marcado para julho deste ano. O certame recebeu mais de 10.000MW em cadastros de empreendimentos a gás. De qualquer maneira, o PDE afirma que, devido à expectativa por grandes descobertas do insumo junto ao Pré-Sal, "a expansão da geração termelétrica a gás poderia vir a ocupar um espaço maior na matriz energética, principalmente na eventualidade de dificuldades para o licencamento ambiental de usinas hidrelétricas e linhas de transmissão".
No plano, que trabalha com cenários baseados em um crescimento anual da economia brasileira de 5% ao ano, as hidrelétricas aparecem como a grande aposta do governo, assim como já havia acontecido na versão anterior da publicação. Com a ideia de uma alta média anual de 4,7% na demanda por energia, a EPE espera aumentar a capacidade de geração em 40,6GW até 2020. Desse total, 32GW serão em hidrelétricas, fazendo a fonte responder por 115GW, contra os aproximadamente 83GW atuais.
Além das usinas já previstas no PDE 2019, a versão atualizada do plano traz plantas já licitadas e que ainda não tiveram a obra iniciada por problemas diversos, como as UHEs São João (60MW), Cachoeirinha (45MW) e Couto Magalhães (150MW), previstas para operar em 2018; e as UHEs Pai Querê (292MW), Baú I (110MW) e Tijuco Alto (129MW), que devem gerar energia em 2020.
Por outro lado, outras usinas que também enfrentam dificuldades para serem implantadas ficaram de fora das previsões. São elas as UHEs Itaocara (195MW),que Light e Cemig trabalham para dar início à obra neste ano, e Itumirim (50MW), Murta (120MW), Olho D´Água (33MW) e Santa Isabel (1.087MW). Já a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, a maior dentre as que constam do PDE, com 6.133MW, deve ser licitada em 2012, para colocar em funcionamento sua primeira máquina em dezembro de 2017.
Ao lado das grandes hídricas, as fontes alternativas aparecem como estrelas da expansão da matriz. Segundo a EPE, essas plantas devem ter um crescimento médio anual de 12%, com destaque para os parques eólicos, seguidos pelas plantas a biomassa e pelas PCHs. Juntas, essas formas de geração devem somar 27GW em 2020, o que representaria 16% da matriz. Em 2020, pelos números apontados no plano, as eólicas devem totalizar 10,5GW em potência, enquanto a biomassa deve somar 8,7GW e as PCHs 6GW.
As usinas nucleares, por sua vez, manterão 2% da matriz, com capacidade de 3GW, nos quais são contemplados os 1.405MW de Angra 3. Essa unidade, porém, aparece com previsão de gerar energia somente em 2016, contra os planos atualmente divulgados, nos quais o cronograma estima a operaçao para o ano de 2015. As outras termelétricas, com 25GW de capacidade, responderão por 15% da capacidade do País.
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