quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Cemig, Eletrosul e Aneel

Cemig tem lucro 1,17% maior no 1º trimestre 
A Cemig registrou um lucro líquido de R$ 526,151 milhões no primeiro trimestre de 2011, o que representa uma alta de 1,17% ante igual período do ano passado. De acordo com as informações divulgadas hoje pela empresa, a receita de venda de bens e serviços foi de R$ 3,386 bilhões, o que indica uma alta de 17,7%. O Ebitda subiu 11% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2010, para R$ 1,292 bilhão. A companhia atribuiu o resultado principalmente ao aumento de 17,69% na receita, compensado parcialmente pela alta de 22,23% dos custos e das despesas operacionais, excluídos os efeitos da depreciação e amortização. Com isso, a margem do Ebitda da companhia passou de 40,46% em 2010 para 38,16% em 2011. O resultado financeiro no primeiro trimestre de 2011 apontou uma despesa financeira líquida de R$ 282,819 milhões, ante a despesa líquida de R$ 129,446 milhões dos primeiros três meses do ano passado. 

Eletrosul é autorizada a fazer  reforços em  instalações transmissão
A Eletrosul foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a realizar reforços em suas instalações de transmissão para melhorar o atendimento do fornecimento de energia em Santa Catarina. A decisão ocorreu em reunião de diretoria realizada ontem (17/05). A diretoria autorizou reforços em três linhas de transmissão e uma subestação. Para remunerar esses investimentos, a Eletrosul terá direito a parcelas da Receita Anual Permitida (RAP) no valor de R$ 3,47 milhões. Os prazos para entrada em operação comercial dessas melhorias variam entre 16 e 18 meses. Os reforços autorizados para as instalações da Eletrosul estão previstos na Consolidação de Obras da Rede Básica, no período 2010 a 2012. 

Aneel retira de pauta medida contra inadimplência no mercado de curto prazo 
A Aneel retirou da pauta de reunião de ontem (17/05) a discussão sobre medidas a serem tomadas para reduzir a inadimplência no mercado de curto prazo de energia elétrica. O problema tem sido causado por agentes que atrasaram a entrada em operação de usinas viabilizadas por leilões. O processo tem como relator o diretor Edvaldo Santana, que afirma, em seu relatório, que recebeu nesta segunda-feria (16/05), uma nota técnica da Superintendência de Estudos de Mercado (SEM) da Aneel sobre a questão. O tema também esteve em audiência pública entre 28 de abril e 5 de maio, recebendo contribuições dos interessados, além de ter sido discutido em reuniões entre a agência reguladora e associações que representam comercializadores, consumidores, geradores e autoprodutores de energia.

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