Leilões de hidrelétricas ganham nova luz
O leilão de Belo Monte fez escola. Mas às avessas. A área técnica do Ministério de Minas e Energia está formatando um novo modelo para as próximas licitações de grandes projetos hidrelétricos. A proposta será encaminhada por Edison Lobão à presidente Dilma Rousseff até o fim de maio. O ponto principal será a regra para a formação dos consórcios. O novo formato favorece o poder estatal de antemão. A ideia é que sejam previamente formados consórcios com estatais e fundos de pensão. Só em um segundo momento, será aberta a entrada para investidores privados, com a consequente composição final do pool.
A intenção do governo é que a nova regra já seja aplicada nos leilões das usinas do Rio Tapajós, previsto ainda para este ano. Para o governo, será o momento propício para testar o modelo. Por se tratar de usinas de menor porte, há a expectativa de que a licitação das hidrelétricas do Tapajós seja uma operação menos complexa do que Belo Monte. A mudança tem como objetivo principal evitar conflitos entre as próprias estatais e incentivar a entrada de grandes grupos privados nos leilões. As licitações de Belo Monte e das usinas do Rio Madeira mostraram que as empresas do setor tendem a esperar pela definição da participação das estatais para ingressar nos consórcios. No entanto, antes que alguém pense em estatização, um aviso: as empresas do governo e os fundos de pensão terão, no máximo, 49% de cada empreendimento. O controle permanecerá em mãos privadas. (Relatório Reservado)
Copel é autorizada a reforçar instalações de transmissão
A Copel Geração e Transmissão foi autorizada pela Aneel a realizar reforços em suas instalações de transmissão para melhorar o atendimento do fornecimento de energia à região Sul do país. Serão realizados reforços em cinco subestações. Para remunerar esse investimento, a empresa terá direito a parcelas da Receita Anual Permitida (RAP) no valor de R$ 3,45 milhões. Os prazos para entrada em operação comercial dessas melhorias variam entre 12 e 24 meses. Os reforços autorizados para as instalações da Copel GT estão previstos na Consolidação de Obras das Demais Instalações de Transmissão. Os valores correspondentes às novas parcelas de RAP das empresas são considerados a partir do início de operação comercial dos reforços, com base na vida útil dos equipamentos. A RAP é estabelecida pela Agência para remunerar os investimentos das concessionárias em instalações de transmissão de energia elétrica. Essa receita também cobre os custos de operação e manutenção que as empresas têm com esses empreendimentos.
EPE disponibiliza dados para planejamento da transmissão - PDE 2020
A Empresa de Pesquisa Energética – EPE está disponibilizando para download seis conjuntos de arquivos de trabalho relativos às atualizações dos estudos de transmissão do Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE 2020, elaborados pela EPE e pelos agentes participantes dos estudos. Os arquivos correspondem aos dados para estudos elétricos de fluxo de potência em regime permanente, no padrão do programa Anarede (desenvolvido pelo Cepel, versão 09.06.02). Cabe ressaltar que a EPE poderá vir a alterar os dados sempre que achar necessário, sem aviso prévio, uma vez que o planejamento é um processo dinâmico, cabendo aos agentes buscar a atualização mais recente para a realização de suas investigações.
Veja os arquivos atualizados em 25/04/2011:LEV-PD-2020_NORTE-EXPORTADOR_25-04-11 - LEV-PD-2020_NORTE-IMPORTADOR_25-04-11
PES-PD-2020_NORTE-EXPORTADOR_25-04-11 - PES-PD-2020_NORTE-IMPORTADOR_25-04-11
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