Eletrobras identifica potencial de hidrogeração no exterior
Em sua estratégia de internacionalização, o grupo Eletrobras identificou um potencial de investimento em hidrogeração no exterior da ordem de 18,3 mil megawatts (MW). No segmento de transmissão, o potencial identificado é de 5,1 mil quilômetros de extensão de linhas. Os dados constam da apresentação que o diretor de transmissão da holding federal, José Antônio Muniz Lopes, realizou em seminário, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. Segundo o executivo, a Eletrobras já possui escritórios abertos em Montevidéu, no Uruguai, em Lima, no Peru, e no Panamá, para avaliar investimentos no exterior. Entre os projetos em fase de avaliação estão empreendimentos na Nicarágua, no Peru, nos Estados Unidos e em Portugal. Muniz revelou que um dos investimentos em estudo é a interligação entre o Brasil e o Peru, país no qual a Eletrobras planeja construir novas hidrelétricas. O detalhamento da estratégia da companhia no exterior estará no plano de negócios 2011-2015, que a companhia irá divulgar dentro de dois meses, informou Muniz. "Estamos finalizando os planos de negócios para as área de geração, transmissão e distribuição", disse o executivo.
Em sua estratégia de internacionalização, o grupo Eletrobras identificou um potencial de investimento em hidrogeração no exterior da ordem de 18,3 mil megawatts (MW). No segmento de transmissão, o potencial identificado é de 5,1 mil quilômetros de extensão de linhas. Os dados constam da apresentação que o diretor de transmissão da holding federal, José Antônio Muniz Lopes, realizou em seminário, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. Segundo o executivo, a Eletrobras já possui escritórios abertos em Montevidéu, no Uruguai, em Lima, no Peru, e no Panamá, para avaliar investimentos no exterior. Entre os projetos em fase de avaliação estão empreendimentos na Nicarágua, no Peru, nos Estados Unidos e em Portugal. Muniz revelou que um dos investimentos em estudo é a interligação entre o Brasil e o Peru, país no qual a Eletrobras planeja construir novas hidrelétricas. O detalhamento da estratégia da companhia no exterior estará no plano de negócios 2011-2015, que a companhia irá divulgar dentro de dois meses, informou Muniz. "Estamos finalizando os planos de negócios para as área de geração, transmissão e distribuição", disse o executivo.
Promotores investigam abuso em aumento da energia em MS
A Promotoria de Defesa do Consumidor do MPE (Ministério Público Estadual) abriu inquérito para investigar possível irregularidade e abuso no aumento da tarifa de energia elétrica praticada pela Enersul. O novo índice de 17,49 % foi aprovado pela Aneel. O MP requisitou informações à Enersul e à própria Aneel sobre o aumento na tarifa, válido para 815 mil clientes em Mato Grosso do Sul. A empresa tem 10 dias para apresentar os documentos. A nova tarifa de energia elétrica passou a valer no dia 8 de abril. O percentual aprovado para o reajuste da Enersul é o maior entre as 10 concessionárias de energia que estão tendo reajustes aprovados este mês. O índice é apenas um pouco menor do que a empresa havia solicitado, 17,56%. Conforme o relatório final que aprovou o aumento, o reajuste de fato é de 12,33%, mas a percepção ao consumidor será em média de 17,49%. A alta é diferenciada para os consumidores de alta tensão (14,86%) e os de baixa tensão (18,57%).
Comissão aprova requerimentos sobre segurança de reatores nucleares
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara aprovou três requerimentos de audiência pública para debater a situação de segurança dos reatores nucleares brasileiros e também quais seriam as consequências de vazamentos de gases radioativos provenientes desse tipo de usina. Os requerimentos foram apresentados pelos deputados Newton Lima (PT/SP) e Takayama (PSC/PR).
“A despeito da significativa produção de energia que a fissão nuclear dentro dos reatores instalados nas usinas proporciona à sociedade moderna, devemos nos atentar ao fato de que esta modalidade de produção de energia pode gerar riscos à saúde humana, quando acidentes ou catástrofes naturais abalam a estrutura protetora dos reatores atômicos, como está ocorrendo na central nuclear de Fukushima, no Japão”, explicou Lima em seu requerimento. Já o deputado Takayama destacou a preocupação também com os rejeitos nucleares. “Os problemas com os rejeitos radioativos e os acidentes registrados demonstram que o modo como esta energia vem sendo gerada pode estar sendo falha”.
71 países se comprometem a aumentar segurança sobre energia nuclear
Representantes dos 71 países que desenvolvem programas de energia nuclear concluíram que os acidentes radioativos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi (no Nordeste do Japção) devem servir de lição para o restante do mundo. A conclusão é da Convenção de Segurança Nuclear, em Viena, na Áustria. A convenção ocorre a cada três anos e não tem poder de impor aos membros normas de segurança. “As partes se comprometem a tirar conclusões e a agir a partir das lições do acidente de Fukushima”, diz o documento, assinado pelos representantes dos 71 países e pela Comunidade Europeia da Energia Atômica. Os acidentes geraram um debate sobre a segurança da energia nuclear e a necessidade de adotar regras mais rigorosas para os países que têm programas na área. O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Yukiya Amano, advertiu que, após a catástrofe de Fukushima, a indústria nuclear não pode continuar “como se nada tivesse acontecido”.
* Propostas para revisão tarifária de cooperativas entram em discussão pública
* Gerdau adere à frente que tenta derrubar encargo sobre conta de energia
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Comissão aprova requerimentos sobre segurança de reatores nucleares
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara aprovou três requerimentos de audiência pública para debater a situação de segurança dos reatores nucleares brasileiros e também quais seriam as consequências de vazamentos de gases radioativos provenientes desse tipo de usina. Os requerimentos foram apresentados pelos deputados Newton Lima (PT/SP) e Takayama (PSC/PR).
“A despeito da significativa produção de energia que a fissão nuclear dentro dos reatores instalados nas usinas proporciona à sociedade moderna, devemos nos atentar ao fato de que esta modalidade de produção de energia pode gerar riscos à saúde humana, quando acidentes ou catástrofes naturais abalam a estrutura protetora dos reatores atômicos, como está ocorrendo na central nuclear de Fukushima, no Japão”, explicou Lima em seu requerimento. Já o deputado Takayama destacou a preocupação também com os rejeitos nucleares. “Os problemas com os rejeitos radioativos e os acidentes registrados demonstram que o modo como esta energia vem sendo gerada pode estar sendo falha”.
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Representantes dos 71 países que desenvolvem programas de energia nuclear concluíram que os acidentes radioativos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi (no Nordeste do Japção) devem servir de lição para o restante do mundo. A conclusão é da Convenção de Segurança Nuclear, em Viena, na Áustria. A convenção ocorre a cada três anos e não tem poder de impor aos membros normas de segurança. “As partes se comprometem a tirar conclusões e a agir a partir das lições do acidente de Fukushima”, diz o documento, assinado pelos representantes dos 71 países e pela Comunidade Europeia da Energia Atômica. Os acidentes geraram um debate sobre a segurança da energia nuclear e a necessidade de adotar regras mais rigorosas para os países que têm programas na área. O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Yukiya Amano, advertiu que, após a catástrofe de Fukushima, a indústria nuclear não pode continuar “como se nada tivesse acontecido”.
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