MME promete empenho para salvar a Celg
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que o governo tem "um interesse muito grande" em ajudar a Celg - estatal goiana de energia elétrica. Segundo Lobão, a empresa "está passando por fase de dificuldades - dificuldades até intensas, mas que podem ser resolvidas". No último balanço disponível no portal da Celg na internet, no qual é apresentado o resultado de 2009, a dívida da companhia é de R$4,9 bilhões. O crescimento do endividamento desde 2005 é de 42%. No final do ano passado, o governo chegou a articular um empréstimo de R3,7 bilhões para a empresa. "Em seguida, houve dificuldades de natureza política, às quais nem quero me referir, e o empréstimo foi interrompido", explicou Lobão. A fala do ministro é uma provável alusão à vitória do candidato oposicionista Marconi Perillo (PSDB) na disputa pelo governo de Goiás. O ministro Lobão, revela que as negociações entre a União e o governo de Goiás voltaram a acontecer. "Estamos buscando hoje uma solução, e buscando ardentemente. Tanto o Ministério de Minas e Energia quanto o Ministério da Fazenda e a própria presidência da República estão empenhados na solução desse problema. E vamos solucioná-lo junto com o governo do Estado, dentro de muito pouco tempo", garantiu Lobão.
Cemig vai instalar em Sete Lagoas a maior usina de energia solar da América Latina
Na corrida para iniciar a produção comercial de energia solar no país, a Cemig sai na frente e promete colocar em funcionamento em novembro a maior usina desse tipo da América Latina, no município mineiro de Sete Lagoas. É uma das primeiras a ser integrada à rede pública convencional. A usina terá capacidade de 3 MW, o que significa que vai gerar energia elétrica suficiente para abastecer até 3 mil residências. O custo será de R$ 25 milhões, dividido igualmente entre a Cemig e a Solaria, empresa espanhola fornecedora de painéis fotovoltaicos. Sete Lagoas foi a cidade escolhida por sua localização próxima da capital, Belo Horizonte, além de apresentar um índice de radiação satisfatório, e por concentrar ações do projeto Cidades do Futuro, por meio do qual a Cemig está testando a automação das redes de distribuição e modernização do sistema elétrico.
O empurrão que faltava a Belo Monte
Um indício de que a oposição a Belo Monte pode se esfacelar sob o peso da intromissão da OEA, unindo as forças políticas na defesa da soberania nacional, foi dado pelo senador oposicionista Demóstenes Torres (DEM-GO), que tomou partido de Belo Monte e do governo. "O Brasil precisa entender que será inevitável a expansão do setor na região, cujo potencial não aproveitado é de 91%" – o senador lembra que "para crescer à média de 5% ao ano, o País precisa incorporar 71,3 GW ao sistema até 2019 e vale dizer que o Plano Decenal de Energia fixado pelo governo em 2009 já conta com a produção de Belo Monte para abastecer o Brasil". Se Torres representa o pensamento da oposição, não há dúvida: Belo Monte agora sai.
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