A associação argumentou que os índices anunciados pelo órgão regulador não são simplesmente aumentos pedidos pelas empresas, mas resultados de correção da variação de custos, cuja parcela não gerenciável corresponde a cerca de 70% do valor total da tarifa.
Para o presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite, o custo da energia elétrica está sendo pressionado fortemente pela alta variação dos encargos setoriais que incidem na tarifa. Em 2010 os encargos subiram cerca de 30 % e neste ano mais 15%. Um desses encargos, a Reserva Geral de Reversão (RGR), aumentou mais de 100% em 2011.
Essa cobrança tinha previsão de ser extinta em dezembro do ano passado, mas foi prorrogada pela Medida Provisória nº 517/2010. Outro encargo do setor elétrico cobrado na tarifa é o ESS (Encargo de Serviço de Sistema), que nos últimos doze meses reajustou 70%, além da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), elevada em 16%.
Essa cobrança tinha previsão de ser extinta em dezembro do ano passado, mas foi prorrogada pela Medida Provisória nº 517/2010. Outro encargo do setor elétrico cobrado na tarifa é o ESS (Encargo de Serviço de Sistema), que nos últimos doze meses reajustou 70%, além da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), elevada em 16%.
Na última terça-feira (05/04) a Aneel aprovou o reajuste tarifário anual de Cemig (10,47%), CPFL Paulista (7,38%), Enersul (12,33%) e Cemat (18,06%). O impacto médio para os consumidores cativos será de 7,24%, 7,23%, 17,49% e 12,89%, respectivamente. (EnergiaHoje)
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