segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Aneel, Eletrosul e CNI

Revisão do pacto Federativo
Herculano Junior, prefeito de Itu, defende a revisão do Pacto Federativo para minimizar os efeitos da resolução 144 da Aneel. O acordo garante aos municípios o repasse de 17% da arrecadação total de impostos do país, e 25% aos estados. “O governo está elevando os encargos dos municípios, mas não dá contrapartida para arcar com esses custos extras”, afirma. Segundo ele, a responsabilidade pela manutenção da infraestrutura de iluminação pública afetará as contas das prefeituras, que não terão meios de arcar com o serviço sem elevar a Cosip paga pelos consumidores. “Teremos de contratar uma empresa que faça o serviço para nós, pois não temos técnicos especializados no assunto. Esse gasto, definitivamente, não estava previsto no nosso orçamento”, complementa (Brasil Econômico)

Eletrosul mede vento em Lts
A Eletrosul e a Universidade Estadual de Londrina desenvolveram um protótipo de vibrógrafo para medir a vibração eólica e o esforço provocado nas linhas de alta tensão. O equipamento foi instalado no cabo pararraios da linha de transmissão de 525 kV Londrina-Ivaporã para testes, será implantado no cabo condutor de energia quando estiver concluído. As informações obtidas a partir do uso desse tipo de medidor podem ajudar a estimar o tempo de vida útil dos cabos de energia e indicar medidas preventivas ou corretivas em locais onde as linhas estejam mais vulneráveis à ação dos ventos. “O objetivo do projeto é desenvolver um sistema de aquisição de dados (vibrógrafo) que monitore o estresse nos cabos das linhas de transmissão, devido à vibração provocada pelos ventos. Conhecendo-se esse estresse, é possível prever quando há grandes chances de ruptura nos cabos e, para evitar problemas maiores, agendar uma manutenção preditiva”, explicou o coordenador geral do projeto, o professor José Alexandre de França.

CNI lançará programa para aumentar oferta de engenheiros
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) que vai lançar o Plano Nacional de Engenharia para reduzir a evasão e ajudar no preenchimento de vagas ociosas nos cursos na área em instituições públicas e privadas do país. A ideia é entregar ao governo até o final do mês um conjunto de propostas com o objetivo de aumentar a oferta de engenheiros no mercado de trabalho. Segundo comunicado divulgado pela entidade, o plano está sendo elaborado pelo Comitê de Engenharia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligado ao Ministério da Educação, com a participação da CNI, por meio do programa Inova Engenharia.

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