Light pagará multa se energia não for restabelecida em seis horas
A Defensoria Pública do Rio de Janeiro, por meio do Núcleo de Defesa do Consumidor, ganhou na Justiça a assinatura do termo de ajustamento de conduta que obriga a Light a restabelecer, em até seis horas, o fornecimento de energia, sempre que a interrupção for de responsabilidade da concessionária. A decisão determina ainda o pagamento de multa de R$ 20 mil por cada hora a mais em que o corte de energia atinja mil unidades consumidoras.
O termo foi assinado nesta terça-feira (22/2) pelo presidente da Light, Jerson Kelman. A origem do acordo é uma Ação Civil Pública impetrada pela Defensoria Pública ano passado, após apagão em vários pontos do Estado do Rio. Ainda segundo o documento, a penalidade exclui cortes no fornecimento provocados por problemas de geração e transmissão de energia e em casos fortuitos, como desastres da natureza.
Quedas frequentes de energia elétrica afetam 60% do DF, aponta Aneel
Mais da metade do território do Distrito Federal sofre com a falta de energia elétrica por períodos maiores que o aceitável. A informação é da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Segundo o levantamento, os problemas afetariam 60% da área. Nos últimos dias, algumas localidades chegaram a ficar mais de nove horas sem acesso ao serviço. Os Lagos Sul e Norte, Varjão, Ceilândia e Sudoeste estão entre os locais mais atingidos pelos apagões.
A Aneel considera aceitável índice de 13 horas sem energia durante todo o ano. No entanto, só no Lago Sul, a média chegou a mais de 20 horas em 2010. A cada dia são registradas 200 reclamações de queda no fornecimento no DF. Para corrigir o problema, a CEB (Companhia Energética de Brasília) promete instalar novas subestações na capital. Entre 2002 e 2009, por causa dos apagões, a companhia foi multada em mais de R$ 42 milhões pela Aneel.
Fundo de pensão da Cesp supera meta de 17,4%A Fundação Cesp, maior fundo de pensão ligado a empresas privadas do país, todas do setor de energia, registrou um superávit de R$ 546,9 milhões no ano passado. A rentabilidade da carteira de investimentos da fundação alcançou 19,48%, superando a meta atuarial de 17,41% de 12 meses, calculada com base no IGP-DI, mais 6% ao ano. Com esse resultado, o patrimônio total somou R$ 19,2 bilhões.
Segundo Jorge Simino, diretor de Investimento e Patrimônio da fundação, a estratégia de aplicação de recursos em 2011 - que concentra cerca de 71% em renda fixa - deve ter poucas alterações. A maior parte dos investimentos em renda fixa, que garantiram uma rentabilidade em 2010 de 22,25%, é em títulos públicos atrelados à inflação.
Segundo Jorge Simino, diretor de Investimento e Patrimônio da fundação, a estratégia de aplicação de recursos em 2011 - que concentra cerca de 71% em renda fixa - deve ter poucas alterações. A maior parte dos investimentos em renda fixa, que garantiram uma rentabilidade em 2010 de 22,25%, é em títulos públicos atrelados à inflação.
A fundação não vai alterar suas duas importantes participações societários, na Vale e na CPFL, que, combinadas, garantiram rentabilidade de 25%. E vai continuar investindo em imóveis, que, embora tenham uma participação ainda pequena na carteira (2,5%), significaram no ano passado ganhos de 24,3%. De acordo com Simino, o fundo de pensão está aberto também a avaliar oportunidades de investimentos em projetos de infraestrutura e em fundos. "Não há qualquer determinação de investir ou não nesses setores. Vamos analisar projeto por projeto e as oportunidades de negócios que chegarem até nós."
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