Diante da falta de resultado das últimas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), integrantes da cúpula da oposição descartam a possibilidade de se instaurar uma nova para investigar denúncias envolvendo operações financeiras de Furnas e pessoas ligadas ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A proposta foi levantada pelo deputado Antonio Imabassay (PSDB-BA), mas rechaçada ontem (2) pelo presidente do partido e deputado, Sergio Guerra (PE).
“Só vamos fazer CPIs quando tivermos planejamento e capacidade de interagir com a sociedade, porque o governo iniciou, faz tempo, o uso de tropas de choque. Eles pegam parlamentares sem a menor preocupação pública e barram a investigação”, disse Guerra.
Na mesma toada, o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), também se diz “cético” quanto aos efeitos práticos de novas CPIs.
“Foram enterrar todas as CPIs. Eu particularmente me tornei cético quanto à viabilidade das CPIs. A base do governo monta uma maioria e quando quer, deixa fluir. Quando não quer, não deixa”, avaliou Neto.
Os dois, no entanto, defenderam que sejam apuradas as supostas irregularidades.
As declarações soam como música para o Palácio do Planalto.
Em reunião realizada terça-feira (1), o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, pediu para integrantes da bancada do PT não assinarem nenhum pedido de CPIs nesse início de governo Dilma. (O Globo)
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