quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Cemig/Petrobras, Aneel Copel, CPFL e Eletrosul

Cemig/Petrobras assinam protocolo para a construção do gasoduto do Triângulo
Confirmada para esta sexta-feira, dia 21, a assinatura do protocolo de intenções para a construção do gasoduto e da planta de amônia em Uberaba. A assinatura será  através do próprio governador Antonio Anastasia, Petrobras e Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) assumem compromisso de implantar gasoduto, que irá viabilizar a fábrica de amônia em Uberaba. As duas ações garantirão investimento de cerca de R$ 4,6 bilhões, sendo R$ 4 bilhões pela estatal federal na construção de uma fábrica de amônia em Uberaba e R$ 600 milhões pela Cemig na construção de um gasoduto, a partir de São Carlos (SP) até Uberaba. A previsão de início das obras, que serão feitas simultaneamente, é até o final deste ano.

Aneel: Revisão tarifária de transmissão
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou, em reunião, nesta terça-feira, 18 de janeiro, novos prazos para a audiência pública, que trata da nova metodologia para a revisão tarifária das transmissoras. A sessão presencial, que seria realizada hoje (19), acontecerá, agora, no dia 21 março. Já as contribuições poderão ser enviadas até o dia 28 de março, contra o prazo anterior de 28 de janeiro. O diretor relator da matéria, Romeu Rufino, entendeu conveniente, em decorrência da complexidade e relevância do tema, prorrogar as datas da audiência pública.

Copel prevê iniciar obra da usina Colíder nas próximas semanas
Para o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, construir uma hidrelétrica como a de Colíder, uma obra de porte num ponto distante do Paraná, será um desafio estimulante para a empresa. "É uma oportunidade de colocarmos à prova a reconhecida condição de excelência dos quadros técnicos da Companhia, que no passado comprovaram seu talento e competência erguendo, com arrojo e ousadia, as maravilhosas hidrelétricas de que dispomos", afirmou. "Com essa nova obra, iniciamos o trabalho de restituir à Copel o brilho e a grandiosidade que ela já teve como empresa de referência no setor elétrico brasileiro e motivo de orgulho para todos os paranaenses".

A Copel afirma que já coloca em prática as primeiras ações destinadas à construção , com a tomada de mapeamentos topográficos, demarcações de áreas, pesquisas e levantamentos ambientais, censo socioeconômico da população estabelecida na região de influência e inventário florestal, além de investigações geológicas e projetos de engenharia. Segundo a companhia, essas informações foram essenciais para instruir o pedido de licença de instalação da hidrelétrica. O documento foi obtido junto à Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso no final de dezembro e permitirá o efetivo início das obras nas próximas semanas, com a instalação do canteiro e mobilização dos empreiteiros.

CPFL mantém aposta nos elétricos
A CPFL Energia vai colocar nas ruas de Campinas (SP) em março uma versão melhorada do primeiro protótipo do veículo elétrico desenvolvido com a Edra. A segunda geração vai contar com propulsão de maior potência, servofreio e aperfeiçoamentos de design e ergonomia. O investimento da CPFL Energia até esta fase foi de cerca de R$ 1,6 milhão.
As modificações são os primeiros resultados da parceria firmada em outubro passado com os Correios. A empresa utiliza uma unidade para o serviço de entrega de Sedex e relata o desempenho do protótipo. Diariamente são percorridos cerca de 70 km num trajeto de topografia variada. Outros três veículos são utilizados diariamente pela CPFL Energia em serviços diversos na região de Campinas.

Eletrosul prepara projetos para próximo leilão de energia eólica
"Temos prospectados outros projetos. Estamos tentando aprimorar e otimizar esses 42MW. E temos outros projetos no Rio Grande do Sul que estamos prospectando com vistas a chegar em condições de deixá-los competitivos", revela o técnico. De acordo com Silveira, esses empreendimentos devem estar prontos para disputar os leilões que venham a ser promovidos em 2012. Isso, porém, ainda dependerá de condições a serem estabelecidas, como preço-teto para as licitações. "Temos que fazer um trabalho muito forte. Isso demanda tempo, porque está tudo em cima da medição de vento. Ter confiabilidade nas medições é o grande senão para você apresentar um bom bid (lance no leilão)", pondera o assessor.

O técnico prefere não arriscar previsões sobre os patamares de preço que devem ser adotados nos próximos leilões. Ele assume, porém, que os projetos na região Nordeste têm algumas vantagens competitivas nas licitações. "Os ventos da região e as condições de incentivo, como financiamento e condições fiscais e tributárias, fazem com que as usinas sejam mais atrativas. Naquele leilão (de 2009), contamos com a vantagem de um trabalho desenvolvido ao longo de cinco anos".

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