Apesar de ser um país de dimensões continentais, marcado por grandes distâncias, em alguns setores, como o de energia, problemas com origem na região Norte ignoram a extensão do Brasil e afetam diretamente o restante da população.
É o caso das termoelétricas dessa região, que estão com o cronograma de conversão para gás natural atrasado, o que continua onerando todos que são obrigados a pagar um valor a mais em suas contas de luz, para subsidiar esse sistema.
Hoje, a região Norte faz parte de um sistema isolado e não se comunica com o resto do Brasil, no que diz respeito à energia elétrica. No entanto, sem a colaboração financeira das outras regiões do país, a população que ocupa essa área não teria capacidade de bancar os custos de sua produção energética. O que acontece é que, se as termoelétricas do Norte já estivessem utilizando o gás natural do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, construído pela Petrobras, os gastos com energia, que hoje são altos devido ao uso de óleo combustível e diesel, seriam reduzidos.
Por isso, o gasoduto pode ser a grande chave para destravar esse processo, diminuindo o peso do subsídio na conta do cidadão brasileiro. Entretanto, as usinas de Manaus, que seriam a principal fonte de demanda para o gás natural do caminho Urucu-Coari-Manaus, seguem em compasso de espera para se converterem. Essas termoelétricas pertencem à Amazonas Energia e juntas – são três as unidades – têm capacidade para gerar mais de 500 megawatts.
A Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), criada em 1973, tem a finalidade de subsidiar o combustível utilizado na geração térmica de energia. Com o tempo, tais subsídios foram destinados ao sistema isolado da região Norte. Lá, como as distâncias são grandes e a população pequena, o custo da energia acaba sendo alto, e o resto do país tem esse valor embutido em suas contas. Por isso, a solução encontrada na região é construir usinas próximas aos locais de consumo.
Posição da Petrobras
De acordo com a Petrobras, que tem participação em três termoelétricas, a conversão ao gás natural deve acontecer até o dia 30 de setembro desse ano. Segundo a diretora de Gás e Energia da estatal, Graça Foster, esse processo já está em andamento em todas as unidades e dentro do prazo contratado pela Amazonas Energia para o suprimento à demanda da região Norte. Estima-se que, apenas no estado do Amazonas, o consumo de combustível das centrais que abastecem a capital e seu entorno representam cerca de 50% da Conta de Consumo de Combustíveis. (Nicomex Notícias)
É o caso das termoelétricas dessa região, que estão com o cronograma de conversão para gás natural atrasado, o que continua onerando todos que são obrigados a pagar um valor a mais em suas contas de luz, para subsidiar esse sistema.
Hoje, a região Norte faz parte de um sistema isolado e não se comunica com o resto do Brasil, no que diz respeito à energia elétrica. No entanto, sem a colaboração financeira das outras regiões do país, a população que ocupa essa área não teria capacidade de bancar os custos de sua produção energética. O que acontece é que, se as termoelétricas do Norte já estivessem utilizando o gás natural do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, construído pela Petrobras, os gastos com energia, que hoje são altos devido ao uso de óleo combustível e diesel, seriam reduzidos.
Por isso, o gasoduto pode ser a grande chave para destravar esse processo, diminuindo o peso do subsídio na conta do cidadão brasileiro. Entretanto, as usinas de Manaus, que seriam a principal fonte de demanda para o gás natural do caminho Urucu-Coari-Manaus, seguem em compasso de espera para se converterem. Essas termoelétricas pertencem à Amazonas Energia e juntas – são três as unidades – têm capacidade para gerar mais de 500 megawatts.
A Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), criada em 1973, tem a finalidade de subsidiar o combustível utilizado na geração térmica de energia. Com o tempo, tais subsídios foram destinados ao sistema isolado da região Norte. Lá, como as distâncias são grandes e a população pequena, o custo da energia acaba sendo alto, e o resto do país tem esse valor embutido em suas contas. Por isso, a solução encontrada na região é construir usinas próximas aos locais de consumo.
Posição da Petrobras
De acordo com a Petrobras, que tem participação em três termoelétricas, a conversão ao gás natural deve acontecer até o dia 30 de setembro desse ano. Segundo a diretora de Gás e Energia da estatal, Graça Foster, esse processo já está em andamento em todas as unidades e dentro do prazo contratado pela Amazonas Energia para o suprimento à demanda da região Norte. Estima-se que, apenas no estado do Amazonas, o consumo de combustível das centrais que abastecem a capital e seu entorno representam cerca de 50% da Conta de Consumo de Combustíveis. (Nicomex Notícias)
