Segundo o assistente do diretor-presitente da Eletronuclear, Leonam Dos Santos Guimarães, em palestra nesta quarta-feira no Energy Summit 2010, a expectativa é que a usina nuclear de Angra 3 entre no sistema até 2015.
Na abertura do painel que abordava as estratégicas para investimento em enrgia nuclear, Antonio Müller, presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), apresentou a instituição e informou que a ABDAN contratou um escritório de advocacia para a redação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC).
Segundo o executivo, o objetivo da PEC é o reconhecimento da parceria privada no setor de energia nuclear e a permissão que possa haver a participação privada majoritária nos investimentos. De acordo com a Constituição Federal, a iniciativa privada deve ver minoritária. O documento já foi encaminhado ao Ministério de Minas e Energia. Leonam, no entanto, acredita que tal regra não é um impecílio à entrada de investidores e citou o exemplo de Belo monte.
Para apresentar casos bem sucedidos da parceria entre governo e setor privado, o Diretor da GDF Suez, Yves Crommelynk, mostrou como é a atuação da empresa no continente europeu e, até mesmo, no Brasil. A GDF Suez tem 73.000 MW de capacidade instalada, desta quantidade, 2.500 MW são destinados ao abastecimento brasileiro.
Leonam desmistificou a produção energética nuclear mostrando dados mundiais. Segundo ele, 80% da geração de energia elétrica na França vem de fontes nucleares. Nos EUA este número chega a 25% e, em números mundiais, a 16%. Leonam traçou um paralelo da energia nuclear com outras fontes. No mundo, 17% da geração elétrica é vinda do gás, 19% de hidrelétricas e 40% do carvão.
Sobre a perspectiva de novas usinas nucleares no Brasil após Angra 3, Leonam disse que a Eletronuclear, a pedido do governo, está estudando possíveis áreas de instalação e afirmou ser complicado que uma nova usina esteja em funcionamento até 2020. "Tendo em vista o tempo de preparo do local, o licenciamento e a construção, é um trabalho difícil mas não é impossível", concluiu. (Setorial News)
Na abertura do painel que abordava as estratégicas para investimento em enrgia nuclear, Antonio Müller, presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), apresentou a instituição e informou que a ABDAN contratou um escritório de advocacia para a redação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC).
Segundo o executivo, o objetivo da PEC é o reconhecimento da parceria privada no setor de energia nuclear e a permissão que possa haver a participação privada majoritária nos investimentos. De acordo com a Constituição Federal, a iniciativa privada deve ver minoritária. O documento já foi encaminhado ao Ministério de Minas e Energia. Leonam, no entanto, acredita que tal regra não é um impecílio à entrada de investidores e citou o exemplo de Belo monte.
Para apresentar casos bem sucedidos da parceria entre governo e setor privado, o Diretor da GDF Suez, Yves Crommelynk, mostrou como é a atuação da empresa no continente europeu e, até mesmo, no Brasil. A GDF Suez tem 73.000 MW de capacidade instalada, desta quantidade, 2.500 MW são destinados ao abastecimento brasileiro.
Leonam desmistificou a produção energética nuclear mostrando dados mundiais. Segundo ele, 80% da geração de energia elétrica na França vem de fontes nucleares. Nos EUA este número chega a 25% e, em números mundiais, a 16%. Leonam traçou um paralelo da energia nuclear com outras fontes. No mundo, 17% da geração elétrica é vinda do gás, 19% de hidrelétricas e 40% do carvão.
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