A energia nuclear deve aumentar a sua presença na matriz elétrica brasileira. A perspectiva inicial é colocar em operação nos próximos 20 anos mais quatro novas usinas, duas no nordeste e duas outras no sudeste, o que elevaria a geração termonuclear para 7,3 mil MW ante os 1,990 mil MW existentes. Essa capacidade de hoje representa apenas 2% de todo o parque gerador nacional, mas, com os cenários futuros projetados pelo governo, o crescimento da geração nuclear poderá chegar a 20% de participação na matriz elétrica brasileira, é o que afirma o diretor presidente da Eletronuclear.
Somadas, essas quatro novas usinas podem gerar investimentos de cerca de R$ 25 bilhões se se considerar o atual valor da usina de Angra 3, que continua em construção na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA) no município fluminense de Angra dos Reis. Apesar, porém, de afirmar que as oito centrais já poderiam atender a demanda nacional, o executivo afirmou que esse crescimento pode levar à criação de mais uma central, elevando para dez o número estabelecido previamente no programa de desenvolvimento energético nacional. “No Brasil a energia nuclear nunca será como na França, onde ela é a fonte principal, mas poderá chegar a 20% da participação na energia gerada em nosso País”, afirmou ele.
Esse otimismo está baseado na necessidade de o País ter a complementaridade de sua matriz energética por meio de fontes térmicas de geração, mesmo com o governo tendo arrefecido a entrada de empreendimentos termoelétricos movidos a derivados de petróleo e a carvão. Estas fontes são consideradas altamente poluidoras e de custo mais alto quando colocadas em operação. Segundo as contas da Eletronuclear, as gerações a diesel e a óleo combustível passam de R$ 600 por megawatt-hora (MWh), enquanto o preço da energia nas usinas de Angra dos Reis fica em R$ 135,28 por MWh. Esse valor está abaixo até mesmo do de fontes consideradas renováveis como as Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs) que foram concedidas no leilão A-5, que negociou energia por um período de 30 anos a R$ 154 por MWh. (DCI)
Somadas, essas quatro novas usinas podem gerar investimentos de cerca de R$ 25 bilhões se se considerar o atual valor da usina de Angra 3, que continua em construção na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA) no município fluminense de Angra dos Reis. Apesar, porém, de afirmar que as oito centrais já poderiam atender a demanda nacional, o executivo afirmou que esse crescimento pode levar à criação de mais uma central, elevando para dez o número estabelecido previamente no programa de desenvolvimento energético nacional. “No Brasil a energia nuclear nunca será como na França, onde ela é a fonte principal, mas poderá chegar a 20% da participação na energia gerada em nosso País”, afirmou ele.
Esse otimismo está baseado na necessidade de o País ter a complementaridade de sua matriz energética por meio de fontes térmicas de geração, mesmo com o governo tendo arrefecido a entrada de empreendimentos termoelétricos movidos a derivados de petróleo e a carvão. Estas fontes são consideradas altamente poluidoras e de custo mais alto quando colocadas em operação. Segundo as contas da Eletronuclear, as gerações a diesel e a óleo combustível passam de R$ 600 por megawatt-hora (MWh), enquanto o preço da energia nas usinas de Angra dos Reis fica em R$ 135,28 por MWh. Esse valor está abaixo até mesmo do de fontes consideradas renováveis como as Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs) que foram concedidas no leilão A-5, que negociou energia por um período de 30 anos a R$ 154 por MWh. (DCI)
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