As distribuidoras de energia, responsáveis pela venda junto ao consumidor final, estão estudando novos modelos de comercialização. O sistema pré-pago já movimenta as empresas fornecedoras de equipamentos e a diferenciação das tarifas por horário de consumo já tem suporte tecnológico. O sucesso do novo modelo depende da aceitação pelo governo da proposta de grupos privados do setor energético, que defendem a gratuidade de energia elétrica para a população de baixa renda, uma espécie de “bolsa-luz”.
A Rede Energia, que atende 16,5 milhões de habitantes em sete estados brasileiros, concentrados nos Centro-Oeste e Norte, lidera este movimento, defendendo a gratuidade de até 50 quilowatts (kWh) mensais aos consumidores da classe residencial baixa renda que aderirem ao serviço pré-pago. A medida seria uma complementação ao programa Luz Para Todos e atenderia as camadas mais pobres da população.
Além da Rede Energia, no Rio, a Light também tem interesse no modelo de cobrança e a Ampla já permite aos clientes a adesão voluntária ao sistema pré-pago. Ao realizar a migração, o usuário tem um percentual dos créditos adquiridos para abater seu débito por meio do parcelamento automático obtido no ato da adesão. Caso não haja dívidas, todo crédito é transformado em energia (KWh) para ser consumida.
Segundo Carmem Campos Pereira, presidente da Rede Energia, a proposta da concessionária virou um projeto de lei que se encontra em tramitação no Congresso Nacional. Caso seja aprovada,mudará a regulamentação para todo o setor. A medida não é consensual entre as distribuidoras, o que pode retardar uma decisão. “Há muitas posições divergentes. As empresas com um mercado mais maduro não têm interesse em que a medida seja aprovada”, afirma.
A proposta da Rede Energia para a criação de um “bolsa-luz” para a população de baixa renda visa reduzir a inadimplência e as ligações clandestinas, os chamados “gatos”. Isso se reverteria em ganho para a companhia, que reduziria os gastos para desligar e religar a luz e não precisaria aumentar o gasto em tecnologias anti-furto.
A área de concessão da Rede Energia está concentrada em regiões onde grande parte da população é considerada de baixa renda. Nos últimos oito anos o histórico de perdas de energia da companhia vem aumentando sucessivamente e, em março de 2010, chegou a 21,5% (em 2003 havia registrado 15,3%).
A AES Eletropaulo, que tem toda a sua área de concessão universalizada, a princípio, não têm interesse no programa e afirma que os clientes que se enquadram entre aqueles que já tema gratuidade assegurada podem procurar a empresa. “Os consumidores pertencentes aos grupos étnicos indígenas e quilombolas, possuem o direito de receber os primeiros 50kWh gratuitamente, desde que se cadastrem”, declarou a empresa por escrito. A CPFL, de São Paulo, também afirma que não tem nenhuma iniciativa parecida e aguarda um cenário mais concreto para se posicionar. (Brasil Econômico)
A Rede Energia, que atende 16,5 milhões de habitantes em sete estados brasileiros, concentrados nos Centro-Oeste e Norte, lidera este movimento, defendendo a gratuidade de até 50 quilowatts (kWh) mensais aos consumidores da classe residencial baixa renda que aderirem ao serviço pré-pago. A medida seria uma complementação ao programa Luz Para Todos e atenderia as camadas mais pobres da população.
Além da Rede Energia, no Rio, a Light também tem interesse no modelo de cobrança e a Ampla já permite aos clientes a adesão voluntária ao sistema pré-pago. Ao realizar a migração, o usuário tem um percentual dos créditos adquiridos para abater seu débito por meio do parcelamento automático obtido no ato da adesão. Caso não haja dívidas, todo crédito é transformado em energia (KWh) para ser consumida.
Segundo Carmem Campos Pereira, presidente da Rede Energia, a proposta da concessionária virou um projeto de lei que se encontra em tramitação no Congresso Nacional. Caso seja aprovada,mudará a regulamentação para todo o setor. A medida não é consensual entre as distribuidoras, o que pode retardar uma decisão. “Há muitas posições divergentes. As empresas com um mercado mais maduro não têm interesse em que a medida seja aprovada”, afirma.
A proposta da Rede Energia para a criação de um “bolsa-luz” para a população de baixa renda visa reduzir a inadimplência e as ligações clandestinas, os chamados “gatos”. Isso se reverteria em ganho para a companhia, que reduziria os gastos para desligar e religar a luz e não precisaria aumentar o gasto em tecnologias anti-furto.
A área de concessão da Rede Energia está concentrada em regiões onde grande parte da população é considerada de baixa renda. Nos últimos oito anos o histórico de perdas de energia da companhia vem aumentando sucessivamente e, em março de 2010, chegou a 21,5% (em 2003 havia registrado 15,3%).
A AES Eletropaulo, que tem toda a sua área de concessão universalizada, a princípio, não têm interesse no programa e afirma que os clientes que se enquadram entre aqueles que já tema gratuidade assegurada podem procurar a empresa. “Os consumidores pertencentes aos grupos étnicos indígenas e quilombolas, possuem o direito de receber os primeiros 50kWh gratuitamente, desde que se cadastrem”, declarou a empresa por escrito. A CPFL, de São Paulo, também afirma que não tem nenhuma iniciativa parecida e aguarda um cenário mais concreto para se posicionar. (Brasil Econômico)