BRASÍLIA - As garantias exigidas pelo BNDES para o consórcio construtor da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, deverão ser maiores que o normal. Segundo fontes ligadas às negociações, o banco estaria sinalizando pedir até 20% do valor da obra, orçada em R$ 14,5 bilhões, contra um padrão em torno de 5%. Com isso, as 11 empreiteiras que devem fazer parte do grupo, comandadas pela Andrade Gutierrez, terão de apresentar garantias de até R$ 2,9 bilhões. O consórcio ainda tenta reduzir esse percentual para em torno de 10%. O valor da garantia é proporcional ao risco do projeto.
Segunda maior usina hidrelétrica do país, Belo Monte ainda é considerada uma obra com várias incertezas, principalmente em relação ao terreno a ser escavado. O objetivo do BNDES, segundo a fonte, seria reduzir ao máximo o risco do financiamento. O valor inicial do empreendimento, de R$ 19,6 bilhões, foi reduzido devido a mudanças no projeto original e à negociação com os fornecedores.
Empreiteiras pequenas estão insatisfeitas, diz fonte
A assessoria do BNDES não confirmou a exigência de uma garantia mais elevada. O pedido de financiamento ainda não foi apresentado ao banco. Segundo o site do BNDES, "as garantias serão determinadas em função da análise técnico-econômica do empreendimento e dos seus acionistas".
A composição do consórcio foi decidida na sexta-feira passada, e o martelo foi batido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Odebrecht e Camargo Corrêa também disputavam a coordenação. Caberá à Andrade Gutierrez estabelecer as atribuições de cada uma.
Segundo uma fonte, houve muitas discussões nos bastidores, principalmente para estabelecer a governança do empreendimento. O Palácio do Planalto acompanha de perto as discussões. Desde o início de julho, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, reuniu-se com quatro integrantes das empreiteiras, segundo sua agenda oficial.
A decisão do governo de privilegiar as grandes construtoras, segundo um observador direto, fez com que as empresas menores que compõem o consórcio se sentissem prejudicadas.
A obra, com três canteiros principais, será dividida em cotas, e cerca de metade ficará com Camargo, Andrade e Odebrecht. Um segundo grupo, formado por OAS e Queiroz Galvão, deverá ficar com até 30%. Os 20% restantes serão divididos entre as menores: Mendes Junior, Galvão Engenharia, Serveng, Contern, Cetenco e J.Malucelli.
As 11 empresas terão de fazer um pré-contrato para que o governo assine a contrato de concessão da usina, o que deve ocorrer até 26 de agosto. No dia 10, a Norte Energia, sociedade de propósito específico (SPE) formada por 18 empresas, depositou R$ 1,045 bilhão junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ou 5,5% do empreendimento. (O Globo)
Segunda maior usina hidrelétrica do país, Belo Monte ainda é considerada uma obra com várias incertezas, principalmente em relação ao terreno a ser escavado. O objetivo do BNDES, segundo a fonte, seria reduzir ao máximo o risco do financiamento. O valor inicial do empreendimento, de R$ 19,6 bilhões, foi reduzido devido a mudanças no projeto original e à negociação com os fornecedores.
Empreiteiras pequenas estão insatisfeitas, diz fonte
A assessoria do BNDES não confirmou a exigência de uma garantia mais elevada. O pedido de financiamento ainda não foi apresentado ao banco. Segundo o site do BNDES, "as garantias serão determinadas em função da análise técnico-econômica do empreendimento e dos seus acionistas".
A composição do consórcio foi decidida na sexta-feira passada, e o martelo foi batido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Odebrecht e Camargo Corrêa também disputavam a coordenação. Caberá à Andrade Gutierrez estabelecer as atribuições de cada uma.
Segundo uma fonte, houve muitas discussões nos bastidores, principalmente para estabelecer a governança do empreendimento. O Palácio do Planalto acompanha de perto as discussões. Desde o início de julho, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, reuniu-se com quatro integrantes das empreiteiras, segundo sua agenda oficial.
A decisão do governo de privilegiar as grandes construtoras, segundo um observador direto, fez com que as empresas menores que compõem o consórcio se sentissem prejudicadas.
A obra, com três canteiros principais, será dividida em cotas, e cerca de metade ficará com Camargo, Andrade e Odebrecht. Um segundo grupo, formado por OAS e Queiroz Galvão, deverá ficar com até 30%. Os 20% restantes serão divididos entre as menores: Mendes Junior, Galvão Engenharia, Serveng, Contern, Cetenco e J.Malucelli.
As 11 empresas terão de fazer um pré-contrato para que o governo assine a contrato de concessão da usina, o que deve ocorrer até 26 de agosto. No dia 10, a Norte Energia, sociedade de propósito específico (SPE) formada por 18 empresas, depositou R$ 1,045 bilhão junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ou 5,5% do empreendimento. (O Globo)
Leia também:
A indústria de gás natural no Brasil: os desafios para o novo Governo
Voltar
Receba as principais notícias do setor energético nacional no seu e-mail. Cadastre aqui
A indústria de gás natural no Brasil: os desafios para o novo Governo
Voltar
Receba as principais notícias do setor energético nacional no seu e-mail. Cadastre aqui