Diante do que agentes do setor elétrico classificam de falta de previsibilidade na formação de preços da energia no país, empresários e consultores começaram a desenvolver um novo instrumento de negociação de contratos do chamado mercado livre de energia para aumentar a transparência dos critérios hoje definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Diretora da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Elbia Melo revela que, nos próximos dias, um grupo de entidades do setor deverá concluir a proposta de criação de uma bolsa de comecialização de energia, no âmbito da BM& Bovespa, que deverá ser entregue até setembro aos candidatos à Presidência da República. O objetivo, de acordo com a diretora, é incluir a proposta nos debates eleitorais que deverão se intensificar nos próximos meses.
Hoje, a energia do mercado livre, tecnicamente conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL), tempor referência o chamado Preço de Liquidação de Diferença (PLD), calculado pela Aneel por meio de um software (newave), a partir de uma série de premissas técnicas. O problema, de acordo comos comercializadores de energia, é que uma série de fatores contribuiu, nos últimos anos, para reduzir a confiabilidade desse método.
Presidente da Andrade & Canellas, uma das principais consultorias do setor elétrico, João Carlos Mello explica que a atual metodologia peca pela pouca transparência e capacidade de prever valores projetados em prazo mais longo. Além disso, detalha Mello, as operações de compra e venda de energia são liquidadas bilateralmente entre os agentes, via telefone.
Com a Bolsa, justifica, essas operações não só poderiam ser liquidadas via internet, como também poderiam levar em conta prazos mais longos. “Você teria várias telas com os preços dos contratos projetados para cada ano”, justifica o consultor, ao citar os exemplos da Bolsa deNovaYork e a Nordpooll, a bolsa de energia que reúne agentes da Noruega, Suécia, Dinamarca e Finlândia, que já dispõem de um ambiente de negociação semelhante. “A proposta deverá incluir um conjunto de regras e normas de governança para evitar a manipulação dos preços dos contratos.”
Elbia, da CCEE, lembra que o projeto será encaminhado, nos próximos dias, para entidades como Cetip e a própria BM&F Bovespa, para discussão. Em seguida, deverá ser enviada para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a qual cabe autorizar oficialmente a nova bolsa. Autor: Ricardo Rego Monteiro (Brasil Econômico)
Diretora da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Elbia Melo revela que, nos próximos dias, um grupo de entidades do setor deverá concluir a proposta de criação de uma bolsa de comecialização de energia, no âmbito da BM& Bovespa, que deverá ser entregue até setembro aos candidatos à Presidência da República. O objetivo, de acordo com a diretora, é incluir a proposta nos debates eleitorais que deverão se intensificar nos próximos meses.
Hoje, a energia do mercado livre, tecnicamente conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL), tempor referência o chamado Preço de Liquidação de Diferença (PLD), calculado pela Aneel por meio de um software (newave), a partir de uma série de premissas técnicas. O problema, de acordo comos comercializadores de energia, é que uma série de fatores contribuiu, nos últimos anos, para reduzir a confiabilidade desse método.
Presidente da Andrade & Canellas, uma das principais consultorias do setor elétrico, João Carlos Mello explica que a atual metodologia peca pela pouca transparência e capacidade de prever valores projetados em prazo mais longo. Além disso, detalha Mello, as operações de compra e venda de energia são liquidadas bilateralmente entre os agentes, via telefone.
Com a Bolsa, justifica, essas operações não só poderiam ser liquidadas via internet, como também poderiam levar em conta prazos mais longos. “Você teria várias telas com os preços dos contratos projetados para cada ano”, justifica o consultor, ao citar os exemplos da Bolsa deNovaYork e a Nordpooll, a bolsa de energia que reúne agentes da Noruega, Suécia, Dinamarca e Finlândia, que já dispõem de um ambiente de negociação semelhante. “A proposta deverá incluir um conjunto de regras e normas de governança para evitar a manipulação dos preços dos contratos.”
Elbia, da CCEE, lembra que o projeto será encaminhado, nos próximos dias, para entidades como Cetip e a própria BM&F Bovespa, para discussão. Em seguida, deverá ser enviada para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a qual cabe autorizar oficialmente a nova bolsa. Autor: Ricardo Rego Monteiro (Brasil Econômico)
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