O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, defendeu a redução da carga tributária sobre a energia demandada pela indústria como forma de dar maior competitividade ao setor.
Falando no âmbito da Conferência Internacional da International Association for Energy Economics (IAEE), que ocorre até a próxima quarta-feira (9) no Rio de Janeiro, o executivo que preside o órgão responsável pelo planejamento energético de longo prazo do país ressaltou, no entanto, a necessidade de se encontrar fórmulas que não prejudiquem a arrecadação dos estados.
No entendimento do presidente da EPE, somente será possível tal redução com uma "ampla reforma tributária e um novo pacto federativo".
Ele lembrou que o problema ocorre porque, desde 2002, está sendo retirado gradativamente das contas de energia o chamado subsídio cruzado - quando as tarifas residenciais mais altas bancavam o baixo custo da energia cobrada das indústrias.
Na avaliação de Tolmasquim, o país tem condições de fornecer energia a preços mais competitivos para a indústria, uma vez que a matriz brasileira é predominantemente hídrica e, portanto, mais barata.
Maurício Tolmasquim defendeu a continuidade do desenvolvimento exploratório da bacia hidrográfica da Amazônia como forma de garantir a energia que o país precisa para continuar a crescer.
Ele lembra que, embora concentre 59% de todo o potencial de geração hidrelétrica do país, a Amazônia só teria 0,5% de seu bioma afetado caso viessem a ser construídas todas as usinas hidrelétricas projetadas para a região.
A preocupação com o desmatamento da Amazônia foi uma das questões levantadas por especialistas estrangeiros que participam da conferência.
"O argumento da destruição da Floresta Amazônica não é verdadeiro, pois as políticas governamentais estão acompanhando a conscientização sobre a necessidade de se preservar o meio ambiente", disse Tolmasquim.
Ele chegou a citar a Hidrelétrica de Belo Monte, já licitada para ser erguida no rio Xingu, e as usinas do rio Tapajós, ainda em análise, como alternativas de geração elétrica de baixo impacto socioambiental.
Ele lembrou que o reservatório de Belo Monte foi reduzido de 1,1 mil quilômetros quadrados (km²), como previsto no projeto original, para 550 km². (Brasil Econômico)
Falando no âmbito da Conferência Internacional da International Association for Energy Economics (IAEE), que ocorre até a próxima quarta-feira (9) no Rio de Janeiro, o executivo que preside o órgão responsável pelo planejamento energético de longo prazo do país ressaltou, no entanto, a necessidade de se encontrar fórmulas que não prejudiquem a arrecadação dos estados.
No entendimento do presidente da EPE, somente será possível tal redução com uma "ampla reforma tributária e um novo pacto federativo".
Ele lembrou que o problema ocorre porque, desde 2002, está sendo retirado gradativamente das contas de energia o chamado subsídio cruzado - quando as tarifas residenciais mais altas bancavam o baixo custo da energia cobrada das indústrias.
Na avaliação de Tolmasquim, o país tem condições de fornecer energia a preços mais competitivos para a indústria, uma vez que a matriz brasileira é predominantemente hídrica e, portanto, mais barata.
Maurício Tolmasquim defendeu a continuidade do desenvolvimento exploratório da bacia hidrográfica da Amazônia como forma de garantir a energia que o país precisa para continuar a crescer.
Ele lembra que, embora concentre 59% de todo o potencial de geração hidrelétrica do país, a Amazônia só teria 0,5% de seu bioma afetado caso viessem a ser construídas todas as usinas hidrelétricas projetadas para a região.
A preocupação com o desmatamento da Amazônia foi uma das questões levantadas por especialistas estrangeiros que participam da conferência.
"O argumento da destruição da Floresta Amazônica não é verdadeiro, pois as políticas governamentais estão acompanhando a conscientização sobre a necessidade de se preservar o meio ambiente", disse Tolmasquim.
Ele chegou a citar a Hidrelétrica de Belo Monte, já licitada para ser erguida no rio Xingu, e as usinas do rio Tapajós, ainda em análise, como alternativas de geração elétrica de baixo impacto socioambiental.
Ele lembrou que o reservatório de Belo Monte foi reduzido de 1,1 mil quilômetros quadrados (km²), como previsto no projeto original, para 550 km². (Brasil Econômico)