O Brasil não deve prescindir da energia nuclear para atender à demanda crescente por energia elétrica e contribuir para a expansão da economia do país, avaliou esta semana o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, comemorando a autorização da Comissão de Energia Nuclear (Cnen) para o início das obras de concretagem da laje do prédio do reator da Usina de Angra 3, em Angra dos Reis.
Na avaliação do presidente da Eletronuclear, quando foram construídas Angra 1 e Angra 2 o país ainda não necessitava da energia nuclear para atender ao consumo interno. Entretanto, ele defende a decisão alegando que a medida possibilitou o domínio da tecnologia da produção de energia a partir da fonte nuclear.
“As centrais [Angra 1 e Angra 2] foram muito boas para que pudéssemos adquirir a tecnologia da geração nuclear. Mas, do ponto de vista da economia e da geração de energia, ela foi um tanto precoce, ou seja: na década de 70 nós tínhamos muitas hidroelétricas e com reservatório em volumes adequados de água.”
Para Othon Silva, a necessidade do suprimento de energia a partir das termonucleares só se fez presente a partir da virada do século, com a necessidade de se diversificar a composição do Sistema Elétrico Nacional.
“A partir desta constatação [de que o país não podia mais ficar dependente somente das fontes hídricas] foi que se voltou para outras fontes. Para diversificar e dar maior confiabilidade ao sistema. Aí entraram, com mais força, as alternativas térmicas como as nucleares, as usinas a gás natural ou as eólicas”.
Othon Silva admite que as hidroelétricas são a melhor e mais barata fonte geradora de energia. “Mas o volume de água dos rios variam ao longo do ano e nós precisamos de outras fontes de energia para o sistema integrado diante da expressiva expansão da demanda por energia”, alertou.
O executivo lembrou que, mesmo contando com apenas duas usinas (Angra 1 e Angra 2), a fonte nuclear já é segunda em geração de energia na matriz do país, mesmo com o crescimento expressivo da energia gerada a partir de outras fontes térmicas.
“Hoje, se nós temos entre 6% a 11% de geração térmica no sistema, de uma maneira geral, as usinas nucleares já respondem por uma parcela significativa deste volume. São cerca de 2 mil megawatts de contribuição. Temos muito urânio no país e não podemos descartar a nuclear como fonte primária de energia”.
Na avaliação do presidente da Eletronuclear, a contribuição térmica é essencial para a estabilização do sistema. “É claro que a prioridade tem que ser para as fontes renováveis, principalmente a hidroelétrica e a eólica, mas é preciso também de outras alternativas térmicas para um maior equilíbrio do sistema”, avalia. (Jorna do Commercio - RS)
Na avaliação do presidente da Eletronuclear, quando foram construídas Angra 1 e Angra 2 o país ainda não necessitava da energia nuclear para atender ao consumo interno. Entretanto, ele defende a decisão alegando que a medida possibilitou o domínio da tecnologia da produção de energia a partir da fonte nuclear.
“As centrais [Angra 1 e Angra 2] foram muito boas para que pudéssemos adquirir a tecnologia da geração nuclear. Mas, do ponto de vista da economia e da geração de energia, ela foi um tanto precoce, ou seja: na década de 70 nós tínhamos muitas hidroelétricas e com reservatório em volumes adequados de água.”
Para Othon Silva, a necessidade do suprimento de energia a partir das termonucleares só se fez presente a partir da virada do século, com a necessidade de se diversificar a composição do Sistema Elétrico Nacional.
“A partir desta constatação [de que o país não podia mais ficar dependente somente das fontes hídricas] foi que se voltou para outras fontes. Para diversificar e dar maior confiabilidade ao sistema. Aí entraram, com mais força, as alternativas térmicas como as nucleares, as usinas a gás natural ou as eólicas”.
Othon Silva admite que as hidroelétricas são a melhor e mais barata fonte geradora de energia. “Mas o volume de água dos rios variam ao longo do ano e nós precisamos de outras fontes de energia para o sistema integrado diante da expressiva expansão da demanda por energia”, alertou.
O executivo lembrou que, mesmo contando com apenas duas usinas (Angra 1 e Angra 2), a fonte nuclear já é segunda em geração de energia na matriz do país, mesmo com o crescimento expressivo da energia gerada a partir de outras fontes térmicas.
“Hoje, se nós temos entre 6% a 11% de geração térmica no sistema, de uma maneira geral, as usinas nucleares já respondem por uma parcela significativa deste volume. São cerca de 2 mil megawatts de contribuição. Temos muito urânio no país e não podemos descartar a nuclear como fonte primária de energia”.
Na avaliação do presidente da Eletronuclear, a contribuição térmica é essencial para a estabilização do sistema. “É claro que a prioridade tem que ser para as fontes renováveis, principalmente a hidroelétrica e a eólica, mas é preciso também de outras alternativas térmicas para um maior equilíbrio do sistema”, avalia. (Jorna do Commercio - RS)
Leia também:
Após a regulamentação da Lei do Gás, EPE vai reavaliar malha de gasodutos no Brasil
Voltar
Após a regulamentação da Lei do Gás, EPE vai reavaliar malha de gasodutos no Brasil
Voltar