SÃO PAULO - A Eletrobras poderá comprar os 20% da energia de Belo Monte destinada ao mercado livre caso o consórcio Norte Energia não encontre comprador para esta parcela, conforme afirmou o presidente do consórcio, José Ailton de Lima. "Se o mercado não comprar, a Eletrobras pode fazê-lo", disse o executivo após o leilão de transmissão promovido nesta sexta-feira, 11, pela Aneel.
Para ganhar a concessão de Belo Monte o consórcio Norte Energia ofereceu uma tarifa de R$ 78 o Mwh para os 70% da energia que serão negociados no mercado cativo. Os outros 30% ainda precisam ser negociados, sendo que 10% irão para os autoprodutores e 20%, para os consumidores livres. "Para elaborarmos nossa proposta para o do leilão fizemos uma hipótese de preço para o mercado livre. Esse valor é compatível com o que a Eletrobras pagaria pela energia", afirmou.
O executivo, no entanto, disse que este não é o tema de maior preocupação. Isso porque o consorcio só terá que apresentar o contrato de venda da energia para o mercado livre quando a usina entrar em operação daqui a cinco ano. "Em Jirau o BNDES exigiu esse contrato para o financiamento só que isso se mostrou um modelo muito amarrado. Agora isso não é mais exigido de imediato", explicou.
Com isso, o executivo comentou que o consórcio tem tempo para encontrar um comprador para essa energia e poder negociar em melhores condições. "Acreditamos que a tendência no preço da energia é de um certo acréscimo no futuro", projetou. (Agência Estado)
Para ganhar a concessão de Belo Monte o consórcio Norte Energia ofereceu uma tarifa de R$ 78 o Mwh para os 70% da energia que serão negociados no mercado cativo. Os outros 30% ainda precisam ser negociados, sendo que 10% irão para os autoprodutores e 20%, para os consumidores livres. "Para elaborarmos nossa proposta para o do leilão fizemos uma hipótese de preço para o mercado livre. Esse valor é compatível com o que a Eletrobras pagaria pela energia", afirmou.
O executivo, no entanto, disse que este não é o tema de maior preocupação. Isso porque o consorcio só terá que apresentar o contrato de venda da energia para o mercado livre quando a usina entrar em operação daqui a cinco ano. "Em Jirau o BNDES exigiu esse contrato para o financiamento só que isso se mostrou um modelo muito amarrado. Agora isso não é mais exigido de imediato", explicou.
Com isso, o executivo comentou que o consórcio tem tempo para encontrar um comprador para essa energia e poder negociar em melhores condições. "Acreditamos que a tendência no preço da energia é de um certo acréscimo no futuro", projetou. (Agência Estado)