O ministro de Minas e Energia, Márcio Pereira Zimmermann, presidiu, segunda-feira (31), a 82ª reunião ordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O Comitê se reuniu para avaliar as condições de atendimento do Sistema Interligado Nacional (SIN) e para deliberar sobre o relatório do Grupo de Trabalho criado pela Portaria MME 435/2009 (ocorrência do dia 10 de novembro de 2009).
O relatório do referido Grupo de Trabalho contemplou uma avaliação dos principais temas da ocorrência e envolveu aspectos associados ao planejamento, operação, proteção, manutenção, ensaios normatizados e pesquisa experimental, envolvendo instalações e equipamentos, bem como faz uma proposição de ações para melhorar a segurança do Sistema Interligado Nacional. Os trabalhos foram conduzidos tendo como referência o Relatório de Análise de Perturbação (RAP), elaborado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) e pelos agentes, conforme estabelecido nos Procedimentos de Rede.
As análises e os estudos realizados concluíram que os curtos-circuitos verificados, que levaram à ocorrência, foram provocados por descargas atmosféricas e/ou pela redução da suportabilidade dos isoladores quando submetidos a condições atmosféricas adversas, caracterizadas por chuvas intensas com rajadas de ventos. Esses fenômenos climáticos submeteram os equipamentos da SE Itaberá a condições atípicas, com exigências acima daquelas de projeto e prescritas em normas brasileiras, e que motivaram, inclusive, a realização de pesquisas experimentais pelo Cepel e ações por parte de Furnas, algumas de caráter emergencial.
Portanto, o evento não se caracterizou por causas estruturais de desequilíbrio entre oferta e demanda de energia elétrica ou deficiências de investimentos ou, finalmente, falha de manutenção/operação, confirmando a robustez do Sistema Elétrico Brasileiro.
A Secretaria de Energia Elétrica (SEE) do MME apresentou um balanço das obras de expansão da geração e transmissão em todo o país. Na geração, foi destacada a entrada em operação de 2.383 MW, até 31 de maio, para a meta prevista em 31 de dezembro de 7.040 MW. Na transmissão, foram incorporados ao SIN 380 km de linhas de transmissão, neste mesmo período, para uma meta prevista de 2.709 km até 31 dezembro de 2010.
O relatório do referido Grupo de Trabalho contemplou uma avaliação dos principais temas da ocorrência e envolveu aspectos associados ao planejamento, operação, proteção, manutenção, ensaios normatizados e pesquisa experimental, envolvendo instalações e equipamentos, bem como faz uma proposição de ações para melhorar a segurança do Sistema Interligado Nacional. Os trabalhos foram conduzidos tendo como referência o Relatório de Análise de Perturbação (RAP), elaborado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) e pelos agentes, conforme estabelecido nos Procedimentos de Rede.
As análises e os estudos realizados concluíram que os curtos-circuitos verificados, que levaram à ocorrência, foram provocados por descargas atmosféricas e/ou pela redução da suportabilidade dos isoladores quando submetidos a condições atmosféricas adversas, caracterizadas por chuvas intensas com rajadas de ventos. Esses fenômenos climáticos submeteram os equipamentos da SE Itaberá a condições atípicas, com exigências acima daquelas de projeto e prescritas em normas brasileiras, e que motivaram, inclusive, a realização de pesquisas experimentais pelo Cepel e ações por parte de Furnas, algumas de caráter emergencial.
Portanto, o evento não se caracterizou por causas estruturais de desequilíbrio entre oferta e demanda de energia elétrica ou deficiências de investimentos ou, finalmente, falha de manutenção/operação, confirmando a robustez do Sistema Elétrico Brasileiro.
A Secretaria de Energia Elétrica (SEE) do MME apresentou um balanço das obras de expansão da geração e transmissão em todo o país. Na geração, foi destacada a entrada em operação de 2.383 MW, até 31 de maio, para a meta prevista em 31 de dezembro de 7.040 MW. Na transmissão, foram incorporados ao SIN 380 km de linhas de transmissão, neste mesmo período, para uma meta prevista de 2.709 km até 31 dezembro de 2010.
Na reunião, foi apresentado pelo ONS, uma proposta de estatística de desempenho do SIN, com base nas análises das perturbações por função “Transmissão da Rede de Operação” e no desempenho dos sistemas de proteção por função “Transmissão da Rede Básica”.
O ONS apresentou também a avaliação das condições eletroenergéticas de atendimento. Pelas análises apresentadas, o fenômeno El Niño iniciou seu enfraquecimento no mês de março, mantendo este padrão em abril e nas primeiras semanas do mês de maio. A previsão para o trimestre julho-agosto-setembro indica precipitação abaixo da média histórica nas bacias do subsistema Sul, na bacia do rio Paranapanema e no trecho da bacia do rio Paraná próximo a UHE Itaipu. Nas demais bacias do SIN a precipitação ficará próxima da média.
Com os níveis de armazenamento dos reservatórios nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste - 78,9%, Sul –95,8%, Nordeste - 73,9% e Norte – 97,2%, em 31 de maio, os Procedimentos Operativos de Curto Prazo indicaram a necessidade de geração térmica de 678,2 MW médios para manter os requisitos de segurança na região Nordeste.
O CMSE decidiu também pela suspensão do critério de segurança de operação do tronco de 765kV adotado (N-3) após a ocorrência de 10 de novembro de 2009, tendo em vista a conclusão das instalações dos “booster shed” (chapéu chinês) e dos serviços de melhorias da blindagem na SE Itaberá, pela empresa FURNAS.
O CMSE, após a aprovação do CNPE, homologou o montante de 500 MW médios de energia elétrica que poderá ser exportado para a Argentina no ano de 2010, na modalidade com devolução.
Copa do Mundo
Em atendimento a Resolução nº 001 do CMSE, o ONS apresentou as medidas operacionais que serão adotadas para aumentar a segurança do suprimento de energia elétrica por ocasião dos jogos do Brasil na Copa do Mundo. As medidas envolvem além do aumento das equipes de plantão, uma programação disponibilizando maior número de unidades geradoras para garantir o equilíbrio de carga e geração durante as rampas de crescimento de carga no intervalo e no fim dos jogos.
Comitê
O CMSE foi criado pela lei 10.848, de 2004, com a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético em todo o território nacional.
A 82ª Reunião Ordinária do CMSE teve a participação das Secretarias Executiva, Energia Elétrica, Planejamento e Desenvolvimento Energético e Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, do MME, e Aneel, ANP, EPE, ONS e CCEE – todos membros permanentes do Comitê. Também participaram como convidados Cepel, ANA, Eletrobras Furnas, Itaipu e CTEEP.
(Assessoria de comunicação do MME)
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