RIO - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, defendeu nesta quinta-feira a concentração de empresas na área de distribuição de energia, como sendo alternativa para aumentar os investimentos na área. Indagado sobre as perspectivas de fusões e aquisições no setor, ele argumentou que não vê aspecto negativo ou mesmo de risco de formação de monopólio.
"Se isso ocorresse na área de geração, haveria uma redução da competitividade. Mas na área de distribuição há um preço controlado e diferenciado por região. A concentração de grandes grupos só aumenta a capacidade de investimentos da empresa", comentou em rápida entrevista concedida após participar de seminário promovido pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).
Tolmasquim também negou que haja uma "ação" do governo federal articulada em prol da criação de uma empresa gigantesca no setor elétrico, a exemplo do que já ocorreu em outros setores, como na área de frigoríficos, na petroquímica, na telefonia, entre outros. Para ele, o BNDES escolhe suas participações nos investimentos dentro da viabilidade de cada empreendimento. "O BNDES é quem analisa o que é melhor para ele", comentou.
A menção da criação de uma gigante do setor elétrico ocorre no momento em que a Light foi adquirida pela Cemig, empresa do governo mineiro que está avalia a compra da Ampla. Além disso, há movimentação da CPFL para a aquisição da Neoenergia, empresa que detém o controle de três distribuidoras no Nordeste. (Agência Estado)
"Se isso ocorresse na área de geração, haveria uma redução da competitividade. Mas na área de distribuição há um preço controlado e diferenciado por região. A concentração de grandes grupos só aumenta a capacidade de investimentos da empresa", comentou em rápida entrevista concedida após participar de seminário promovido pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).
Tolmasquim também negou que haja uma "ação" do governo federal articulada em prol da criação de uma empresa gigantesca no setor elétrico, a exemplo do que já ocorreu em outros setores, como na área de frigoríficos, na petroquímica, na telefonia, entre outros. Para ele, o BNDES escolhe suas participações nos investimentos dentro da viabilidade de cada empreendimento. "O BNDES é quem analisa o que é melhor para ele", comentou.
A menção da criação de uma gigante do setor elétrico ocorre no momento em que a Light foi adquirida pela Cemig, empresa do governo mineiro que está avalia a compra da Ampla. Além disso, há movimentação da CPFL para a aquisição da Neoenergia, empresa que detém o controle de três distribuidoras no Nordeste. (Agência Estado)