O novo Plano Decenal de Expansão de Energia vai privilegiar o aproveitamento de fontes renováveis, principalmente as usinas hidrelétricas. A afirmação é do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, para quem, no entanto, essa ampliação vai depender da liberação das licenças ambientais nos próximos anos.
- Estamos discutindo a possibilidade de fazer um plano com o maior aproveitamento possível de fontes renováveis. A idéia é ter o máximo possível, mas isso vai depender das licenças - disse, acrescentando que o setor energético e a transição para a economia de baixo carbono são promovidos pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). E o planejamento energético do país para os próximos 10 anos, segundo ele, está sendo finalizado e será divulgado ainda neste semestre.
O aumento do número de usinas oriundas de fontes renováveis poderá fazer, até mesmo, que não seja leiloada novas concessões para a construção de usinas termelétricas movidas a óleo. A grande questão, diz, é conseguir a emissão das licenças ambientais para as usinas hidrelétricas que o governo deseja colocar nos leilões.
Nos últimos anos, a realidade tem sido bem distinta dos planos, e um número pequeno de hidrelétricas vem sendo autorizadas. Com isso, os leilões vêm tendo grande oferta de energia gerada por usinas termelétricas movidas a óleo ou carvão.
Este ano, estão previstos dois leilões com entrega de energia prevista para daqui a cinco anos, além da licitação da mega hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), cuja potência chegará a 11.200 MW (megawatts).
- Queremos priorizar as hidrelétricas nesses leilões, mas vai depender das licenças
Outro leilão, segundo ele, está previsto para a metade do ano. Esse certame incluirá as usinas com geração oriunda das chamadas fontes alternativas - biomassa, pequenas centrais hidrelétricas e eólicas. O leilão de Belo Monte segue previsto para abril. Além disso, Tolmasquim confirmou ter entregue no último dia 3 ao Tribunal de Contas da União (TCU), relatório com custos adicionais da usina. Não confirmou a informação de que o custo subiu de R$ 16 bilhões para R$ 20 bilhões.
- Não posso revelar valores, mas incluímos os custos adicionais com a licença ambiental (compensação de R$ 1,5 bilhão) e outras pequenas demandas. (Monitor Mercantil)
- Estamos discutindo a possibilidade de fazer um plano com o maior aproveitamento possível de fontes renováveis. A idéia é ter o máximo possível, mas isso vai depender das licenças - disse, acrescentando que o setor energético e a transição para a economia de baixo carbono são promovidos pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). E o planejamento energético do país para os próximos 10 anos, segundo ele, está sendo finalizado e será divulgado ainda neste semestre.
O aumento do número de usinas oriundas de fontes renováveis poderá fazer, até mesmo, que não seja leiloada novas concessões para a construção de usinas termelétricas movidas a óleo. A grande questão, diz, é conseguir a emissão das licenças ambientais para as usinas hidrelétricas que o governo deseja colocar nos leilões.
Nos últimos anos, a realidade tem sido bem distinta dos planos, e um número pequeno de hidrelétricas vem sendo autorizadas. Com isso, os leilões vêm tendo grande oferta de energia gerada por usinas termelétricas movidas a óleo ou carvão.
Este ano, estão previstos dois leilões com entrega de energia prevista para daqui a cinco anos, além da licitação da mega hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), cuja potência chegará a 11.200 MW (megawatts).
- Queremos priorizar as hidrelétricas nesses leilões, mas vai depender das licenças
Outro leilão, segundo ele, está previsto para a metade do ano. Esse certame incluirá as usinas com geração oriunda das chamadas fontes alternativas - biomassa, pequenas centrais hidrelétricas e eólicas. O leilão de Belo Monte segue previsto para abril. Além disso, Tolmasquim confirmou ter entregue no último dia 3 ao Tribunal de Contas da União (TCU), relatório com custos adicionais da usina. Não confirmou a informação de que o custo subiu de R$ 16 bilhões para R$ 20 bilhões.
- Não posso revelar valores, mas incluímos os custos adicionais com a licença ambiental (compensação de R$ 1,5 bilhão) e outras pequenas demandas. (Monitor Mercantil)