Eletrobras terá que se reinventar, após perda de R$ 8 bilhões
Uma nova Eletrobras está prestes a surgir, fruto das mudanças tarifárias impostas pela Medida Provisória 579. A companhia, comanda por José da Costa Carvalho Neto, que já sinalizou ser favorável à renovação das concessões será fortemente penalizada por essa escolha, que irá causar uma redução de R$ 8,7 bilhões na receita. De acordo com a Eletrobras, cerca de 13.908 megawatts (MW) serão afetados, o que representa 47,4% do seu parque gerador. Já no caso da transmissão a situação é ainda mais grave, com 92,1% das operações (o equivalente a 57.491 quilômetros) sendo afetadas pela medida provisória. Na nova fase da companhia, a receita a ser aferida pelos ativos afetados pela MP 579 vai somar R$ 3,7 bilhões, uma for-te queda de 70% se comparada a atual receita em R$ 12,4 bilhões. (veja a arte) Na opinião de Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da estatal, a Eletrobras vai se tornar uma empresa menor e já menciona até a palavra desastre para se re-ferir a empresa. “Sou totalmente contra essa redução, que foi elaborada em um cálculo errado.” “A política no Brasil não prima pela competência técnica”, completa. Segundo ele, o cenário a ser visto pela Eletrobras inclui uma redução do quadro de funcionário e na qualidade técnica da subsidiárias. “Eu acho que isso é um grande desastre e acredito ser difícil que a Eletrobras tenha uma operação eficaz em suas empresas.” Entre as companhias mais afetas está a Chesf, que vai passar de uma receita anual, levando em consideração apenas os ativos afetados pela MP, de R$ 6,4 bilhões para R$ 1,6 bilhão. (Brasil Econômico)
Cteep decidirá sobre concessão no próximo mês
A Cteep convocou para 3 de dezembro uma Assembleia Geral Extraordinária para decidir sobre a renovação antecipada da concessão elétrica que vence em 2015 e reiterou aos acionistas que não aprovem a proposta de prorrogação nos termos estabelecidos pelo governo. Em reunião na segunda-fera, o Conselho de Administração da Cteep decidiu que o melhor para a empresa é que “não seja realizada” a renovação da concessão nos termos e condições estabelecidas pelo governo federal. Um dos fatores que levaram à decisão da Cteep de propor aos acionistas que rejeitem a renovação antecipada da concessão é o fato de a proposta do governo federal desconsiderar investimentos importantes feitos pela transmissora, segundo o diretor-presidente da Cteep, Cesar Ramirez.(Brasil Econômico)
Lucro líquido da Cemig aumenta 43%
A Cemig registrou lucro líquido de R$937 milhões no terceiro trimestre de 2012, alta de 43% ante o mesmo período de 2011, quando reportou R$657 milhões.Na comparação entre os trimestres, a receita líquida aumentou 19%, de R$4,035 bilhões para R$4,810 bilhões.O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) apresentou alta de 18% no período, de R$ 1,489 bilhões obtidos no terceiro trimestre do ano passado para R$1,752 bilhão. A energia vendida no terceiro trimestre de 2012 foi de 17.715 GWh, alta de 1,7% ante os 17.413 GWh do mesmo período do ano passado. (Jornal da Energia)
Neoenergia tem lucro de R$ 300 milhões
A Neoenergia obteve lucro líquido de R$ 300 milhões no terceiro trimestre de 2012, queda de 32,1% ante os R$ 442 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida aumentou 15,5% na comparação entre os trimestres, de R$2,52 bilhões para R$2,91 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) do período foi de R$655 milhões, queda de de 16,3% ante os R$782 milhões reportados no mesmo trimestre de 2011. A energia distribuída aumentou 2,8% na comparação entre os trimestres, de 7.778 GWh para 7.795 GWh, enquanto o volume de energia vendida reduziu na mesma proporção, de 7.200 GWh para 7.002 GHW. A energia assegurada em operação era de 1.112 MW no terceiro trimestre de 2011 e passou para 1.508 MW, alta de 34,9%. (Jornal da Energia)
Leia também:
* Artigo: A rotina dos “apaguinhos” de energia
* Ministro fala em 'surpresas' nas concessões
* Elétricas ameaçam ir à Justiça contra MP
* Elétricas recorrem contra regras para renovação de contratos
* Definição sobre renovações cria nova realidade para o setor
Leia também:
* Artigo: A rotina dos “apaguinhos” de energia
* Ministro fala em 'surpresas' nas concessões
* Elétricas ameaçam ir à Justiça contra MP
* Elétricas recorrem contra regras para renovação de contratos
* Definição sobre renovações cria nova realidade para o setor