terça-feira, 6 de agosto de 2013

Dilma já está analisando nomes para diretoria da Aneel, afirma Lobão

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que, apesar de não ter os nomes dos próximos diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para apresentar, já levou os indicados à presidente Dilma Rousseff. O ministro tem se reunido com há presidente desde a semana passada para tratar de vários assunto, dentre eles a nova diretoria da Agência.

De acordo com Lobão, a presidente está analisando os candidatos e em breve deverá encaminhar os escolhidos ao Senado Federal para aprovação. “A presidente já está examinando os nomes, não chegamos a nenhum nome ainda por enquanto. O Senado ainda tem que aprovar, mas faremos isso com rapidez”, afirmou o Ministro.

Com a saída do diretor-geral Nelson Hubner em maio/2013 e do diretor Julião Coelho no mês passado (julho), há duas cadeiras vagas na diretoria da agência reguladora. Além disso, em novembro desse ano, o diretor Edivaldo Santana deixará a casa, após o cumprimento de dois mandatos, somando-se oito anos no cargo – prazo máximo que pode ser ocupado por um diretor. Segundo o ministro Edison Lobão os dois nomes para ocupar os cargos serão aprovados de uma só vez. 

Linha de transmissão não licitada pode ter preço-teto maior
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) encaminhou ofício à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pedindo que os trechos de linha de transmissão de 500kV, em São Paulo, recebam atenção especial para sua viabilidade em certames e energia. Em questão estão os lotes E, F e J, que não receberam ofertas no leilão realizado em 10 de maio deste ano. As linhas compreendem 847 quilômetros de linhas, e interligam a partir das cidades de Fernão Dias a Araraquara; Araraquara a Itatiba, e Itatiba a Bateias, escoando para o Sul do País a energia passa pelo Sudeste.

Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o problema tem sido os altos preços das terras no Estado de São Paulo, que muitas vezes igualam aos preços da indenização. “Encaminhamos o ofício à Aneel pedindo atenção especial ao trecho para que fique mais atrativo. Umas das alternativas, dentre outras, é a de aumentar o preço-teto desses empreendimentos, dada a sua importância para o País”.

Concessão devolvida - Durante o 14º Encontro de Energia da Fiesp, realizado nesta segunda-feira (05), Tomasquim contou que mais um empreendedor , que teve usina licitada antes de 2004 e não implementou o projeto por problemas de licença, irá devolver a concessão. Com isso, seria a sexta usina nessas características.No entanto, segundo contou Tolmasquim, o empreendedor já conta com a licença ambiental do projeto, viabilizando-o para participar do certame de energia A-5 e dezembro deste ano. “Ele comentou isso comigo, ainda hoje pela manhã, mas ainda não temos isso no papel, e não sabemos como será. Ainda não há nada formalizado”. (Jornal da Energia)
Leia Também: