quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Eletrosul, CPFL e Aneel

Eletrosul inaugura usina hidrelétrica de Mauá 
Com capacidade instalada de 361megawatts (MW) e um aporte de cerca de R$ 1,4 bilhão, a Eletrosul, inaugura hoje Usina hidrelétrica de Mauá. O empreendimento, localizada no Paraná vai ter na primeira fase, duas de suas cinco turbinas gerando energia para o Sistema Interligado Nacional. De acordo com a empresa, as demais turbinas encontram-se na fase de testes e devem entrar em operação até o final de janeiro de 2013, com geração suficiente para atender 1 milhão de consumidores. “Já começamos a gerar renda com esse empreendimento. Sabemos que se trata de um bom negócio e que os próximos 30 anos serão tempo mais que suficiente para obtermos todo o retorno pelo investimento feito”, disse o presidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto. A concessão de Mauá pertence ao Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, formado pela Copel, detentor de 51% do empreendimento, e pela Eletrosul, com 49%. “Para nós é ainda mais especial por essa usina representar nosso retorno à geração de energia no Paraná”, acrescentou Mescolotto, após lembrar que a Eletrosul havia atuado nas usinas de Salto Osório e de Santo Santiago — antes de serem privatizadas, durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso.

Aneel reduz tarifa de controladas da CPFL 
A Aneel aprovou ontem reajustes de tarifas para cinco distribuidoras da CPFL que atuam no interior de SP e MG, dentro do terceiro ciclo de revisão tarifária. Os reajustes variam de 6,23% positivo a 7,43% negativo. Das cinco companhias, apenas uma vai poder elevar o preço da energia, enquanto as outras quatro terão de reduzir a tarifa cobrada atualmente. A única distribuidora que vai reajustar a tarifa para cima é a Companhia Luz e Força de Mococa (CPFL Mococa). A empresa atende 40 mil consumidores no município paulista de Mococa e três cidades de MG. O ciclo de revisão tarifária da CPFL Mococa resultou em aumento do preço da energia para os consumidores, efeito inverso de outras distribuidoras do grupo. O diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, classificou o resultado como "um ponto fora da curva". O ciclo de revisão tarifária busca estabelecer, a cada quatro ou cinco anos, o equilíbrio econômico das concessionárias de distribuição com base na remuneração dos investimentos. Já os reajustes tarifários ocorrem anualmente, com a exceção do ano em que a empresa é submetida ao ciclo de revisão. (Valor) 

Audiência sobre valores das bandeiras tarifárias para 2014 tem prazo reduzido 
A diretoria da Aneel alterou o prazo final para envio de contribuições à Audiência Pública 104/2012, que trata da proposta de resolução normativa que estabelece as faixas de acionamento e os valores das bandeiras tarifárias a partir do ano de 2014. As contribuições poderão ser enviadas até o dia 6 de janeiro de 2013 e não mais 30 de janeiro de 2013, como previsto anteriormente. A proposta da Aneel é que sejam mantidos os valores fixados para o ano-teste de 2013 das bandeiras tarifárias amarela e vermelha, em R$ 15/MWh e R$ 30/MWh, respectivamente. As bandeiras tarifárias verde, amarela e vermelha funcionarão como um semáforo de trânsito e se refletirão em diferença de tarifa para o consumidor. A bandeira verde significa custos baixos para gerar energia; a amarela indicará um sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando. Por sua vez, a vermelha indicará que a situação anterior está se agravando e a oferta de energia para atender a demanda dos consumidores ocorre com maiores custos de geração. O acionamento de cada bandeira tarifária pela Aneel dependerá dos valores do Preço de Liquidação de Diferenças e do Encargo do Serviço do Sistema. (Canal Energia)

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