segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Celpa, Eletrobras e MME

Celpa sai por apenas R$ 1
O comprador da Celpa pagará apenas R$ 1 pela distribuidora de energia, mas terá que investir pelo menos R$ 700 milhões na empresa, em recuperação judicial desde fevereiro e com uma dívida da ordem de R$ 2 bilhões. É o que consta no aditamento do plano de recuperação judicial, arquivado sexta-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e que será submetido à aprovação dos credores em 1º de setembro. Desde maio, a Celpa vem conversando com credores para viabilizar a entrada da Equatorial Energia, controlada da Vinci Partners, que fez uma proposta de compra em junho e tem preferência.Caso o novo investidor seja mesmo a Equatorial, a decisão não precisará passar por assembleia de credores, prevê o documento. Se for um novo proponente, os credores terão de dar aval. (Valor)

Eletrobras aprova captação de R$2 bilhões com debêntures

O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou a realização de uma emissão de debêntures para captar até R$2 bilhões - sem contar eventuais lotes suplementares. A operação será feita em duas séries, sendo que o lançamento dos papéis deve acontecer até, no máximo, o fim de março de 2013. As debêntures da primeira série terão vencimento em seis anos e, as da segunda, de dez anos. Serão dois milhões de papéis, ao valor unitário de R$1 mil. Poderão ser lançadas, ainda, até 300 mil debêntures em lote suplementar, se houver grande demanda, e 400 mil debêntures adicionais. Com isso, a captação alcançaria um teto de R$2,7 bilhões. Segundo comunicado da estatal ao mercado, os recursos líquidos obtidos serão utilizados para financiar parte do programa de investimentos e para o desenvolvimento de projetos de suas subsidiárias. (Jornal da Energia)

Hidrelétricas do leilão A-5 podem se cadastrar sem licença prévia
O MME autorizou que a EPE habilite usinas hidrelétricas para o leilão A-5 – marcado para 25 de outubro – mesmo que os empreendimentos ainda não possuam licenças prévias emitidas pelos órgãos ambientais. A liberação consta na portaria 485, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, (27/8), que era justamente o último dia para que os projetos interessados apresentem as LPs. A publicação explica que essa habilitação perderá a validade se os documentos necessários para cadastramento não forem protocolados na EPE até às 18 horas de 4 de outubro - ou se a documentação apresentada implicar alteração dos dados e das características técnicas do projeto habilitado. Nessa exceção, porém, entram apenas as grandes usinas. Para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), UHEs com potência igual ou inferior a 50MW e projetos de ampliação de hidrelétricas ou PCHs já existentes, o prazo já está acabado. Para o certame, apenas as hidrelétricas Cachoeira Caldeirão (219MW), no Amapá, e Ribeirão Gonçalves (113MW), no Piauí, obtiveram a licença prévia até o momento. Por isso, já era estudado pelo MME que o prazo para obtenção da licença de usinas como a de Sinop (400MW) fosse postergado. (Jornal da Energia)

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