Depois de a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovar uma resolução que estabelece que os consumidores que optarem pela chamada "tarifa branca" terão direito a medidores inteligentes gratuitos, as distribuidoras receberam um prazo de 18 meses para começar a fornecer os equipamentos caso sejam acionadas pelos clientes.
Mas o setor ainda aguarda a definição das especificações destes medidores, que terão que passar por processos de testes e certificação junto ao Inmetro antes de ser comecializados. “Teremos um regulamento para esse medidor, se as coisas correrem bem, ainda este ano”, estimou o diretor de Metrologia Legal do órgão, Luiz Carlos dos Santos, durante o Metering Latin America.
Ainda assim, o especialista crê que o prazo colocado pela Aneel para que as empresas de energia comecem a fornecener o medidor se coloca dentro de um “ceanário ousado”, considerando todo o processo pelo qual a implantação destes sistemas ainda deve passar. Santos diz que “talvez esse prazo consiga ser atingido”, uma vez que existem algumas interrogações a serem esclarecidas e aponta que, em um cenário mais conservador, isso poderia levar até o dobro do tempo.
“Evidentemente, estamos trabalhando para cumprir isso”, diz o diretor, para quem o desembaraço da situação não depende só do instituto, mas também de como será o comportamento dos próprios fabricantes e da demanda para a qual eles deverão se capacitar.
Acelerador
O diretor de Metrologia Legal do Inmetro aponta que existem maneiras de colocar o pé no acelerador, apesar de não saber ainda quantos modelos podem aparecer para aprovação do instituto. “Podemos fazer um acordo com os fabricantes, para ninguém seja desfavorecido pela questão do tempo”, diz Santos. A ideia, então, seria liberar todos modelos em conjunto.
Meses atrás, Dantos chegou a advertir que o processo não é tão simples. Ele calculou que, após a regulamentação da Aneel, poderia demorar entre seis meses e um ano para que o instituto estabeleça as exigências de qualidade que guiarão o mercado e libere o aparelho. Só a partir daí, que os fabricantes poderão negociar os medidores com as distrubuidoras. (Jornal da Energia)
Leia também:
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* Setor defende importância das PCHs para o sistema
* Eleitos poderão ser impedidos de dirigir concessionárias
* Obrigatória de medidores eletrônicos gera dúvidas entre players do setor
Mas o setor ainda aguarda a definição das especificações destes medidores, que terão que passar por processos de testes e certificação junto ao Inmetro antes de ser comecializados. “Teremos um regulamento para esse medidor, se as coisas correrem bem, ainda este ano”, estimou o diretor de Metrologia Legal do órgão, Luiz Carlos dos Santos, durante o Metering Latin America.
Ainda assim, o especialista crê que o prazo colocado pela Aneel para que as empresas de energia comecem a fornecener o medidor se coloca dentro de um “ceanário ousado”, considerando todo o processo pelo qual a implantação destes sistemas ainda deve passar. Santos diz que “talvez esse prazo consiga ser atingido”, uma vez que existem algumas interrogações a serem esclarecidas e aponta que, em um cenário mais conservador, isso poderia levar até o dobro do tempo.
“Evidentemente, estamos trabalhando para cumprir isso”, diz o diretor, para quem o desembaraço da situação não depende só do instituto, mas também de como será o comportamento dos próprios fabricantes e da demanda para a qual eles deverão se capacitar.
Acelerador
O diretor de Metrologia Legal do Inmetro aponta que existem maneiras de colocar o pé no acelerador, apesar de não saber ainda quantos modelos podem aparecer para aprovação do instituto. “Podemos fazer um acordo com os fabricantes, para ninguém seja desfavorecido pela questão do tempo”, diz Santos. A ideia, então, seria liberar todos modelos em conjunto.
Meses atrás, Dantos chegou a advertir que o processo não é tão simples. Ele calculou que, após a regulamentação da Aneel, poderia demorar entre seis meses e um ano para que o instituto estabeleça as exigências de qualidade que guiarão o mercado e libere o aparelho. Só a partir daí, que os fabricantes poderão negociar os medidores com as distrubuidoras. (Jornal da Energia)
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