As empresas afetadas pela greve dos funcionários do setor elétrico descartaram ontem a possibilidade que o movimento afete o serviço. A Eletrobras informou que as atividades essenciais estão sendo minimamente preservadas, para evitar danos à população. O presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro, disse que a greve dos funcionários da estatal, iniciada ontem, não põe em risco a operação das usinas nucleares Angra 1 e 2, no litoral sul do Rio de Janeiro.
A Eletrobras informou que considera "justa" sua contraproposta de reajuste salarial de 5,1% para os funcionários da estatal. Os funcionários do grupo, contudo, reivindicam um reajuste de 10,47%. Segundo a companhia, a proposta considera o cenário internacional, com forte impacto sobre o país.
Othon Pinheiro disse que, apesar da greve, as atividades não estão paradas. "É um sindicalismo moderno", argumentou. Para o presidente de Furnas, Flávio Decat, apesar de a paralisação ser por tempo indeterminado, o comitê da greve pode suspendê-la a qualquer momento, sem necessidade de realização de assembleias. (Valor Econômico)
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