Leilões de compra de energia A-3 e A-5 já têm datas
O MME publicou nesta sexta-feira no Diário Oficial da União duas portarias definindo as datas dos leilões de compra de energia provenientes de novos empreendimentos de geração, denominados A-3 e A-5. O leilão A-3 foi marcado para o dia 11 de outubro, para início de suprimento de energia elétrica a partir de 1º de abril de 2015. E o leilão A-5, no dia 25 de outubro, para início de suprimento de energia em 1º de janeiro de 2017. O leilão de energia A-3 vinha sendo adiado devido à baixa demanda informada pelos agentes de distribuição para 2015. Com a nova data, os agentes devem retificar ou confirmar, até o dia 11 de setembro, as chamadas Declarações de Necessidades. (Agência Estado)
Consumo industrial de energia sobe 2,3% em abril-EPE
O consumo de energia elétrica total no Brasil subiu 5,9 por cento em abril ante o mesmo mês do ano passado, mostrando o maior patamar de consumo desde outubro de 2011, informou a EPE. O país consumiu 38.161 gigawatts-hora (GWh) em abril enquanto que a indústria respondeu por 15.691 GWh desse total no período, um aumento de de 2,3 por cento ante abril de 2011. No ano, o consumo total do país cresce 4,4 por cento e a indústria acumula aumento de 2,5 por cento na demanda. "No segmento industrial o crescimento foi devido, principalmente, à incorporação de novas cargas ocorridas no segundo semestre de 2011, materializando a maturação de projetos industriais cujas decisões de instalação já haviam sido tomadas", informou a EPE, sobre projetos que estão localizados no Norte e Centro-Oeste, na área de mineração de cobre (Pará) e segmento de ferroligas (Pará e Goiás), entre outros. Na região Sudeste, o crescimento do consumo industrial foi de apenas 0,4 por cento em abril e ainda registra uma retração de 0,4 por cento no acumulado do ano. Já as residências e o comércio continuaram com fortes crescimentos na demanda por energia elétrica em todas as regiões, e tiveram crescimento de 7,3 por cento e 9 por cento, respectivamente, em abril ante mesmo mês do ano passado. O principal aumento no consumo residencial ocorreu na região Norte (12,9 por cento), área que também liderou o aumento da demanda do segmento de comércio (13,9 por cento). As outras regiões, no entanto, continuam apresentando forte crescimento dessas classes de consumo, de acordo com a EPE. (Agência Estado)
Autoprodutores são aposta de eólicas no mercado livre
Os autoprodutores de energia elétrica são a aposta do setor eólico para crescer fora dos disputados leilões promovidos pelo governo. A presidente Abeeólica, Elbia Melo, disse que eles "estão loucos" para investir na fonte, que se tornou a segunda mais competitiva do País, perdendo só para hidrelétricas. O diretor do departamento de fontes alternativas do BNDES, Antônio Carlos Tovar, revelou que já analisa diversas propostas de financiamento para usinas a vento que incluem sócios autoprodutores. Ele acredita, inclusive, que tal associação deve ser "uma tendência". A parceria seria por meio de projetos nos quais o investidor eólico constrói a planta e direciona toda a energia gerada para o autoprodutor, em um contrato longo, de vinte anos. A parcela da construtora na usina, então, é arrendada ao agente que consumirá a produção. "Esse conceito do arrendamento parece ser um modelo interessante, essa aproximação dos eólicos com os autoprodutores, que estão interessados em energia a longo prazo", avalia Tovar. Segundo ele, os projetos em análise no banco entraram "muito recentemente", ainda neste ano. Mas a ideia é dar um parecer em breve. "A gent quer começar a aprovar no início do segundo semestre". (Jornal da Energia)
Leia também:
* Governo ainda analisa smart grids "para não errar"
* Smart Grid recebe incentivos em vários países, diz especialista
* Estudo brasileiro de smart grids não está atrasado, dizem agentes
* De olho no mercado livre, eólicas propõem associação com hidrelétricas
Leia também:
* Governo ainda analisa smart grids "para não errar"
* Smart Grid recebe incentivos em vários países, diz especialista
* Estudo brasileiro de smart grids não está atrasado, dizem agentes
* De olho no mercado livre, eólicas propõem associação com hidrelétricas