EPE quer turbinas eólicas mais brasileiras
A EPE acredita que já é hora de apertar os critérios e o índice de nacionalização para equipamentos eólicos exigidos para que os empreendedores obtenham empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A exigência hoje é de um índice de 60%.a.Para Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, muitos fornecedores tem a estratégia de cumprir o índice, mas trazer justamente as "os componentes mais nobres, de maior valor agregado" do exterior. "Algumas fábricas realmente produzem, mas a maioria é apenas montadora (de turbinas). E a gente precisa é fazer aqui as máquinas", explica. O executivo da EPE conta que chegou a falar sobre o assunto com diretores do BNDES, mas apenas de maneira informal, em uma reunião. Mas, para ele a evolução do setor nos últimos anos dá aval para a mudança e a exigência maior. "Claro que tem que ser algo feito com cuidado, com planejamento, avisado com antecedência. Mas temos que ir apertando", aponta Tolmasquim. (Jornal da Energia)
Lucro da CPFL cai 9% no 1º trimestre e totaliza R$ R$ 423 milhões
O lucro da CPFL Energia no primeiro trimestre deste ano ficou 9,2% abaixo do mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 423 milhões, segundo resultado divulgado nesta segunda-feira. A receita líquida da empresa aumentou 13,2%, para R$ 3,421 bilhões no mesmo período, ante R$ 3,023 bilhões do primeiro trimestre do ano passado. A queda do lucro, de acordo com a CPFL, reflete "a maior despesa financeira decorrente do maior endividamento para suportar a estratégia de expansão dos negócios, principalmente área de geração da CPFL Renováveis". Os investimentos da CPFL aumentaram 34,6%, para R$ 555 milhões. As vendas da empresa cresceram 3,4% no período, para R$ 13,938 milhões. A empresa destacou que as vendas para clientes residenciais e comerciais -- que subiram 5% e 4,2%, respectivamente, na comparação anual -- foram favorecidas "pelos efeitos acumulados do crescimento econômico (aumento da renda, do poder de compra do consumidor e da ampliação do crédito ao consumo) verificado nos últimos anos". Já no mercado industrial houve queda, de 6,2%, o que a CPFL atribui ao "reflexo da migração de clientes para o mercado livre e da queda da produção industrial". (Do G1)
Celpa quer deságio de 40% e carência
Os credores que têm a receber R$ 2 bilhões da Centrais Elétricas do Pará (Celpa) terão de ser pacientes. No plano proposto ontem pela companhia para evitar a quebra da distribuidora, o controlador grupo Rede Energia quer carência de seis anos para começar a quitar os compromissos, deságio de 40% no débito junto a instituições financeiras e injeção mínima de capital de R$ 650 milhões, além de linha de crédito de R$ 200 milhões e parcelamento de tributos. Procurada após envio do plano à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ontem, a empresa informou por nota que "o plano de recuperação judicial foi desenvolvido de forma a atender os interesses dos credores e a possibilitar a recuperação econômico-financeira da companhia para a continuidade das operações". Em até 120 dias deve ser realizada assembleia de credores para a aprovação do plano, diz a Celpa. O presidente da Rede Energia, Jorge Queiroz Junior, está nos EUA negociando com credores estrangeiros, entre eles o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que tem R$ 89,9 milhões a receber. A Celpa propõe a credores que as dívidas comecem a ser pagas em janeiro de 2018 em um cronograma que segue até dezembro de 2027. Para os credores financeiros, a empresa pede um deságio de 35% a 40%, conforme o tipo de garantia da operação de empréstimo. Entre os bancos, os maiores credores são Bradesco, com R$ 131 milhões; Itau BBA, com R$ 94,7 milhões; e Banco do Brasil, com R$ 85 milhões a receber, nesse último caso, compromissos em linhas de giro, empréstimos com vinculação de recebíveis e pelo Clube de Paris. Os valores desses credores serão corrigidos a partir de agosto deste ano pela TJLP, ou 6% ao ano. (Valor Econômico)
Leia também:
* A conta de luz e o sistema isolado da realidade
* Governo pode adiar leilão A-5 para esperar hidrelétricas
* Tributos a pequenas usinas travam aportes de R$ 45 bi
* Brasil defende elevar geração em Itaipu
* Preço da energia elétrica tem terceira alta seguida
A EPE acredita que já é hora de apertar os critérios e o índice de nacionalização para equipamentos eólicos exigidos para que os empreendedores obtenham empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A exigência hoje é de um índice de 60%.a.Para Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, muitos fornecedores tem a estratégia de cumprir o índice, mas trazer justamente as "os componentes mais nobres, de maior valor agregado" do exterior. "Algumas fábricas realmente produzem, mas a maioria é apenas montadora (de turbinas). E a gente precisa é fazer aqui as máquinas", explica. O executivo da EPE conta que chegou a falar sobre o assunto com diretores do BNDES, mas apenas de maneira informal, em uma reunião. Mas, para ele a evolução do setor nos últimos anos dá aval para a mudança e a exigência maior. "Claro que tem que ser algo feito com cuidado, com planejamento, avisado com antecedência. Mas temos que ir apertando", aponta Tolmasquim. (Jornal da Energia)
Lucro da CPFL cai 9% no 1º trimestre e totaliza R$ R$ 423 milhões
O lucro da CPFL Energia no primeiro trimestre deste ano ficou 9,2% abaixo do mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 423 milhões, segundo resultado divulgado nesta segunda-feira. A receita líquida da empresa aumentou 13,2%, para R$ 3,421 bilhões no mesmo período, ante R$ 3,023 bilhões do primeiro trimestre do ano passado. A queda do lucro, de acordo com a CPFL, reflete "a maior despesa financeira decorrente do maior endividamento para suportar a estratégia de expansão dos negócios, principalmente área de geração da CPFL Renováveis". Os investimentos da CPFL aumentaram 34,6%, para R$ 555 milhões. As vendas da empresa cresceram 3,4% no período, para R$ 13,938 milhões. A empresa destacou que as vendas para clientes residenciais e comerciais -- que subiram 5% e 4,2%, respectivamente, na comparação anual -- foram favorecidas "pelos efeitos acumulados do crescimento econômico (aumento da renda, do poder de compra do consumidor e da ampliação do crédito ao consumo) verificado nos últimos anos". Já no mercado industrial houve queda, de 6,2%, o que a CPFL atribui ao "reflexo da migração de clientes para o mercado livre e da queda da produção industrial". (Do G1)
Celpa quer deságio de 40% e carência
Os credores que têm a receber R$ 2 bilhões da Centrais Elétricas do Pará (Celpa) terão de ser pacientes. No plano proposto ontem pela companhia para evitar a quebra da distribuidora, o controlador grupo Rede Energia quer carência de seis anos para começar a quitar os compromissos, deságio de 40% no débito junto a instituições financeiras e injeção mínima de capital de R$ 650 milhões, além de linha de crédito de R$ 200 milhões e parcelamento de tributos. Procurada após envio do plano à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ontem, a empresa informou por nota que "o plano de recuperação judicial foi desenvolvido de forma a atender os interesses dos credores e a possibilitar a recuperação econômico-financeira da companhia para a continuidade das operações". Em até 120 dias deve ser realizada assembleia de credores para a aprovação do plano, diz a Celpa. O presidente da Rede Energia, Jorge Queiroz Junior, está nos EUA negociando com credores estrangeiros, entre eles o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que tem R$ 89,9 milhões a receber. A Celpa propõe a credores que as dívidas comecem a ser pagas em janeiro de 2018 em um cronograma que segue até dezembro de 2027. Para os credores financeiros, a empresa pede um deságio de 35% a 40%, conforme o tipo de garantia da operação de empréstimo. Entre os bancos, os maiores credores são Bradesco, com R$ 131 milhões; Itau BBA, com R$ 94,7 milhões; e Banco do Brasil, com R$ 85 milhões a receber, nesse último caso, compromissos em linhas de giro, empréstimos com vinculação de recebíveis e pelo Clube de Paris. Os valores desses credores serão corrigidos a partir de agosto deste ano pela TJLP, ou 6% ao ano. (Valor Econômico)
Leia também:
* A conta de luz e o sistema isolado da realidade
* Governo pode adiar leilão A-5 para esperar hidrelétricas
* Tributos a pequenas usinas travam aportes de R$ 45 bi
* Brasil defende elevar geração em Itaipu
* Preço da energia elétrica tem terceira alta seguida