CPFL Energia investe R$ 215 milhões na implantação da rede inteligente
A CPFL Energia planeja concluir seu projeto de implantação de redes inteligentes, as chamadas smart grids, para os consumidores de alta-tensão até meados do ano quem vem. A empresa, que está investindo R$ 215 milhões nessa iniciativa, afirma que não cobrará nada a mais de seus clientes e que o retorno do projeto será obtido com maior eficiência obtida com a operação da rede, menor tempo de desligamento e de deslocamento de profissionais para atender a chamados e realizar a leitura de medidores em 25 mil unidades de consumo de suas oito distribuidoras espalhadas pelo Estado de São Paulo e na Região Sul, com a RGE. A chegada desse projeto aos consumidores de baixa tensão, todos os outros que não são industriais, ainda depende da regulamentação que está em estudo na Aneel. O projeto foi iniciado há dois anos e meio, após estudos e reuniões com diversas instituições e empresas do setor configuraram o projeto por meio de quatro frentes, uma com a instalação de religadores automáticos, de atendimento ao cliente por meio de equipes, com a instalação dos medidores inteligentes nas unidades de consumo de energia e com uma rede de comunicação. Outra frente de atuação é na comunicação com as equipes de manutenção da empresa, que passarão a utilizar tablets com dados da rede de distribuição e ocorrências para agilizar a chegada a um determinado ponto onde exista um problema que exija presença de profissionais. (DCI)
Cteep paga R$ 58 milhões por linhas de transmissão da EDP
A Cteep fechou a compra de 100% dos ativos da Evrecy Participações, empresa de transmissão da Energias do Brasil (EDP). Com valor de R$ 58 milhões, o negócio contempla três linhas de transmissão e uma subestação que atendem Minas Gerais, onde a Cteep já atua, e o Espírito Santo. Com a aquisição, a Cteep passa a ter operações em 15 Estados. A concessão dos ativos da Evrecy vigora até julho de 2025. Eles compreendem um total de 154 quilômetros de linhas de transmissão de 230 quilovolts (kV) e uma subestação com a capacidade de transformação de 450 megavolt-ampère (MVA). "O tamanho dessa aquisição pode não parecer muito grande, mas o ativo é interessante para nós. É importante ter presença nesses Estados, com a possibilidade futura de aprovação da Aneel para o aumento da capacidade desses ativos, que pode gerar uma receita adicional", afirmou, ao Valor, o presidente da Cteep, César Ramírez. Com foco na área de transmissão, a companhia está atenta aos próximos leilões da Aneel e também aos projetos voltados à usina hidrelétrica de Belo Monte. A Evrecy era o único ativo da EDP em transmissão no Brasil. No fim de 2011, a matriz da EDP foi comprada pela chinesa Three Gorges. O grupo chinês comprou participação de 21,35% na empresa portuguesa, tornando-se sua maior acionista individual. (Valor)
Cemig projeta receita de R$ 1,3 bi na Gasmig neste ano
A expectativa da Cemig é de que a empresa de distribuição do grupo, a Gasmig, alcance receita bruta de R$ 1,307 bilhão em 2012, acima do R$ 1,049 bilhão anotado em 2011. O Ebitda da companhia também deve apresentar evolução, passando dos R$ 177 milhões no ano passado para R$ 189,1 milhões neste ano. O lucro líquido projetado para 2012, por sua vez, é de R$ 127,2 milhões, acima dos R$ 123,6 milhões do exercício anterior. Os dados foram apresentados O diretor de Gás da Cemig, Fuad Jorge Filho destacou o potencial de ampliação do portfólio de negócios da companhia, tanto geograficamente quanto por meio de novos segmentos e produtos. A estimativa da companhia é de um potencial de vendas adicionais de 3 milhões de metros cúbicos diários até 2016. As vendas da distribuidora somaram 1,040,9 bilhão de metros cúbicos/dia em 2011 e a projeção é de um volume de 1,110 bilhão de metros cúbicos/dia neste no. O executivo disse que parte significativa do crescimento virá de grandes projetos industriais, particularmente nos setores mineral, siderúrgico e metalúrgico. Além disso, a empresa planeja a interiorização da rede de distribuição. Na mesma reunião o diretor presidente da empresa, Djalma Bastos de Moraes, disse que a Cemig deverá continuar prospectando e buscando ativos que agreguem valor à companhia. "A procura de novos ativos que venham agregar valor à empresa deve ser uma constante, e isso vamos tentar fazer". O executivo disse que a empresa tentou nos últimos dias adquirir um ativo de transmissão por meio da controlada Taesa. "Mas soube hoje que mais uma vez fomos vencidos pelo capital chinês, ficamos mais uma vez em segundo lugar", disse, sem revelar qual era o ativo. (Agencia Estado)
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