Valor de mercado da Cemig cresce 580% desde 2003
O presidente da Cemig, Djalma de Morais, destacar a valorização da empresa nos últimos anos. O executivo disse que a estatal mineira tinha um valor de mercado de R$4,6 bilhões no início do governo de Aécio Neves, em 2003. Hoje, nove anos depois, a cifra está na casa dos R$31,3 bilhões, o que representa um crescimento de 580%. Ao término do governo Aécio, o valor de mercado já tinha quadruplicado. E, nesse um ano e meio de (mandato de Antonio) Anastasia, a empresa duplicou de valor. O que isso significa? Confiança de nosso investidor, do mercado, em nossas ações. E temos certeza que nossos próximos passos também estão em consonância com o que eles esperam", comemorou o executivo. De acordo com Morais, a Cemig vai continuar "procurando ativos que agreguem valor" de forma contínua. "Esse também é o pensamento de nosso controlador. O diretor financeiro, Luiz Fernando Rolla, disse que os ativos da Cemig somam 10 mil quilômetros em linhas de transmissão, 6,9GW em capacidade instalada e mais de 540 mil quilômetros de linhas de distribuição. A Cemig-D, inclusive, é a concessionária com maior número de clientes, de acordo com a Aneel. Rolla ainda destacou que os ativos totais da companhia somam R$37,9 bilhões em valor, enquanto o patrimônio líquido é de R$12,4 bilhões. O executivo também disse que a empresa tem hoje um caixa consolidado de R$2,2 bilhões. (Jornal da Energia)
Eletrobras federaliza empresas que acumulam prejuízos bilionários
Depois de federalizar seis distribuidoras de energia estaduais que, deficitárias, não despertaram interesse na privatização dos anos 1990, a Eletrobras deu início a uma segunda bateria de aquisições. A mais recente foi a goiana Celg-D, que tinha dívidas de R$ 6,2 bilhões. A Eletrobras assumiu em abril 51% da empresa e se comprometeu a investir R$ 1 bilhão na operação nos próximos cinco anos. A estatal está analisando ainda assumir o controle da Cea, do Amapá, com dívidas de cerca de R$ 1 bilhão. Há pelo menos outras dez distribuidoras no país, estaduais e privadas, em situação parecida. "Estamos fazendo um grande esforço nessas empresas. Padronizamos as compras de equipamento. Nosso objetivo é reverter os prejuízos até 2014", diz o presidente da Eletrobras, José Carvalho da Costa Neto. O esforço, porém, ainda não foi suficiente para deixar as empresas no azul. A área acumulou prejuízo líquido de R$ 931 milhões em 2011. O ranking de qualidade da Aneel mostra que as federalizadas entregam um serviço ruim. A mais bem posicionada é a Ceron (RO), na vigésima quinta posição de um total de 33 empresas. (Folha de S.Paulo)
Aneel
propõe elevação média de 6,7% nas tarifas
da Celpa
A
Aneel aprovou a proposta inicial para a terceira revisão
tarifária periódica da Celpa, distribuidora que atende
o Pará. O efeito médio preliminar sob as contas seria,
nesses termos, um aumento de 6,7%. O relator do processo, diretor
André Pepitone, destacou que a elevação é
menor do que a variação do IPCA no período
analisado, que foi de 6,87%. Além disso, o efeito para os
consumidores residenciais será menor, na casa dos 5,2%. Os
números foram colocados em audiência pública,
podendo receber sugestões e contribuições de
agentes e consumidores entre 31 de maio e 29 de junho. Também
foram colocadas em discussão pública a estrutura
tarifária e o índice de perdas para a companhia.
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