A Câmara dos Deputados analisa um projeto de lei que prevê que as concessionárias e as permissionárias dos serviços de distribuição de energia elétrica deverão providenciar a substituição integral de medidores de consumo de energia eletromecânicos por medidores eletrônicos, no prazo de até dez anos.
Em sua justificativa o autor lembra a busca da melhoria na qualidade dos processos industriais e da qualidade de vida das sociedades, o desenvolvimento tecnológico certamente chegou à indústria da eletricidade, onde a tecnologia implantada permite dar aos equipamentos de rede a capacidade de tomar decisões complexas sem intervenção humana e aumentar a interação entre os consumidores e as distribuidoras de energia elétrica; é o que se tem denominado de smart grids, ou “redes inteligentes”.
Em todo mundo, o setor elétrico recebeu essas inovações com certo conservadorismo e, apesar de as publicações técnicas da área terem mostrado uma profusão de novos equipamentos e sistemas, não houve uma migração imediata dessas tecnologias para os sistemas elétricos em operação, em razão de sua relativa juventude. Tal cautela na implantação de modificações e inovações tão radicais é compreensível em um setor de tamanha complexidade e importância no quotidiano das populações.
Contudo, o entusiasmo pelas enormes vantagens da inovação vem, gradativamente, vencendo o conservadorismo, e vários países de todo o mundo – Estados Unidos, Itália, Espanha, Portugal e Austrália entre eles –, atraídos pelas amplas possibilidades abertas pela eletrônica digital para a indústria da eletricidade, adentraram o século XXI com o firme propósito de darem esse salto tecnológico.
Em sua justificativa o autor lembra a busca da melhoria na qualidade dos processos industriais e da qualidade de vida das sociedades, o desenvolvimento tecnológico certamente chegou à indústria da eletricidade, onde a tecnologia implantada permite dar aos equipamentos de rede a capacidade de tomar decisões complexas sem intervenção humana e aumentar a interação entre os consumidores e as distribuidoras de energia elétrica; é o que se tem denominado de smart grids, ou “redes inteligentes”.
Em todo mundo, o setor elétrico recebeu essas inovações com certo conservadorismo e, apesar de as publicações técnicas da área terem mostrado uma profusão de novos equipamentos e sistemas, não houve uma migração imediata dessas tecnologias para os sistemas elétricos em operação, em razão de sua relativa juventude. Tal cautela na implantação de modificações e inovações tão radicais é compreensível em um setor de tamanha complexidade e importância no quotidiano das populações.
Contudo, o entusiasmo pelas enormes vantagens da inovação vem, gradativamente, vencendo o conservadorismo, e vários países de todo o mundo – Estados Unidos, Itália, Espanha, Portugal e Austrália entre eles –, atraídos pelas amplas possibilidades abertas pela eletrônica digital para a indústria da eletricidade, adentraram o século XXI com o firme propósito de darem esse salto tecnológico.
O Brasil não pode ficar a reboque nesse processo de renovação tecnológica, sob pena de, num futuro não muito distante, tornar-se dependente das tecnologias importadas de países mais desenvolvidos nesse campo.
O primeiro e mais importante passo nessa direção é a substituição dos medidores eletromecânicos de consumo de energia, já tecnologicamente ultrapassados, pelos modernos medidores eletrônicos, com capacidade de interagir com os consumidores e com os gestores da rede de distribuição. Tal providência permitirá aos consumidores o acesso a uma enorme gama de novas aplicações.
Dentre tais aplicações, uma das mais importantes e relevantes é a chamada microgeração distribuída, que corresponde à possibilidade de os consumidores de baixa tensão terem, em suas residências, pequenas unidades de geração de energia, com base em energia solar, eólica e a partir da biomassa, abrindo, assim, as portas para um processo de universalização do fornecimento de energia a partir de fontes renováveis.
Simultaneamente à troca dos medidores, deverá ser implantado um sistema de comunicação desses equipamentos com uma central de gestão da rede de distribuição, a fim de permitir a interação entre consumidores e distribuidora.
Em um momento como o atual, em que se discute o aquecimento global e as possibilidades para sua mitigação, a iminente escassez de combustíveis fósseis e o potencial esgotamento de outras fontes de geração de energia, o apoio a pequenos produtores de energia será fundamental para a segurança energética de nosso país.
O Brasil precisa preparar o terreno para o previsível período de escassez de energia, num futuro não muito distante. Cremos que uma das ações mais imediatas ao nosso alcance, que poderá, facilmente, ser adotada pelo Poder Concedente, é o uso de tarifas diferenciadas, para incentivar a implantação dessas fontes alternativas de pequena capacidade.
Essas tarifas diferenciadas – conhecidas como feed-in tariffs – têm auxiliado vários países a aumentarem a participação de fontes alternativas de geração energética, tais como a solar, eólica e biomassa, em suas matrizes energéticas. Sua adoção é grandemente facilitada com o uso demedidores eletrônicos, que permitem a aplicação de tarifas distintas para a energia fornecida pelas distribuidoras e para a energia produzida pelo próprio consumidor de baixa tensão.
Portanto, na luz da visão de um projeto de lei no Senado Federal apresentado pelo Senador Cícero Lucena, o autor apresentou o projeto em tela na Câmara dos Deputados para que diante de sua justificativa, o projeto transmita a população nacional os enormes benefícios para os consumidores. SAIBA MAIS >>>
Leia também:
* Concessões: Dilma exige tarifa menor de energia
* Pinga-Fogo Setor Elétrico: Aneel, Eletrobras e Senado
* Leilão de transmissão de energia terá 14 participantes
* Caso da elpa ficou mais crítico no início de 2012
* Foco de crescimento da Energias do Brasil segue em geração
O Brasil precisa preparar o terreno para o previsível período de escassez de energia, num futuro não muito distante. Cremos que uma das ações mais imediatas ao nosso alcance, que poderá, facilmente, ser adotada pelo Poder Concedente, é o uso de tarifas diferenciadas, para incentivar a implantação dessas fontes alternativas de pequena capacidade.
Essas tarifas diferenciadas – conhecidas como feed-in tariffs – têm auxiliado vários países a aumentarem a participação de fontes alternativas de geração energética, tais como a solar, eólica e biomassa, em suas matrizes energéticas. Sua adoção é grandemente facilitada com o uso demedidores eletrônicos, que permitem a aplicação de tarifas distintas para a energia fornecida pelas distribuidoras e para a energia produzida pelo próprio consumidor de baixa tensão.
Portanto, na luz da visão de um projeto de lei no Senado Federal apresentado pelo Senador Cícero Lucena, o autor apresentou o projeto em tela na Câmara dos Deputados para que diante de sua justificativa, o projeto transmita a população nacional os enormes benefícios para os consumidores. SAIBA MAIS >>>
Leia também:
* Concessões: Dilma exige tarifa menor de energia
* Pinga-Fogo Setor Elétrico: Aneel, Eletrobras e Senado
* Leilão de transmissão de energia terá 14 participantes
* Caso da elpa ficou mais crítico no início de 2012
* Foco de crescimento da Energias do Brasil segue em geração