Brasília. O Ibama emitiu na início da semana licença ambiental para instalação total da linha de transmissão de energia elétrica que vai conectar as usinas do Rio Madeira (Jirau e Santo Antônio) ao sistema interligado nacional. O projeto tem orçamento total previsto de R$ 6,2 bilhões.
A linha será a maior faixa contínua de transmissão do Brasil, com 2.420km de extensão, cortando 85 municípios ao longo de cinco estados. A transmissão será feita em dois circuitos diferenciados, ligando as usinas de Porto Velho (RO) até a subestação coletora de Araraquara (SP), atravessando partes de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
A interligação foi apresentada no último balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com status "atenção", pela falta da emissão da licença. A permissão do Ibama deve implicar milhões de reais em compensações socioambientais aos empreendedores - empresas dos grupo Eletrobras e Abengoa e a construtora Andrade Gutierrez.
Prevista para terminar em 2014, a implantação do "linhão do Madeira" permitirá a exploração total pelo país do potencial de Jirau (3,75 mil MW de potência) e Santo Antônio (3,15 mil MW), em Porto Velho (RO).
A diretora de licenciamento do Ibama, Gisela Forattini, explicou que o traçado da linha de transmissão foi ligeiramente alterado, para diminuir impactos ambientais ao longo do caminho:
- Estamos usando os licenciamentos como ferramentas de gestão ambiental. Não é mais só um processo de autorização.
Área devastada será 14,3% menor:
Segundo o Ibama, no processo de licenciamento, a área de floresta a ser suprimida pelo linhão caiu de 620 hectares para 531 hectares, uma redução de 14,3%. André de Lima Andrade, coordenador de licenciamentos de energia elétrica do Ibama, disse que as torres do linhão serão mais altas do que as que são encontradas com frequência no Brasil, o que permite que a vegetação fique mais próxima das torres e seja também mais alta.
Das nove licenças ambientais emitidas pelo Ibama este ano, até segunda-feira, cinco se referem a linhas de transmissão, que devem fazer parte dos principais leilões de concessão do ano.
Foi marcado para 9 de março o leilão para a construção e operação de oito linhas de transmissão, com 1.697 km de extensão. O edital do leilão, que ocorrerá na BM&FBovespa, foi aprovado ontem pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Devem ser investidos R$ 2,9 bilhões, com 11,6 mil empregos diretos. Serã o leiloados cinco lotes de linhas de transmissão (AM, BA, MT, GO, MG e RJ) - e sete subestações. (O Globo)
A linha será a maior faixa contínua de transmissão do Brasil, com 2.420km de extensão, cortando 85 municípios ao longo de cinco estados. A transmissão será feita em dois circuitos diferenciados, ligando as usinas de Porto Velho (RO) até a subestação coletora de Araraquara (SP), atravessando partes de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
A interligação foi apresentada no último balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com status "atenção", pela falta da emissão da licença. A permissão do Ibama deve implicar milhões de reais em compensações socioambientais aos empreendedores - empresas dos grupo Eletrobras e Abengoa e a construtora Andrade Gutierrez.
Prevista para terminar em 2014, a implantação do "linhão do Madeira" permitirá a exploração total pelo país do potencial de Jirau (3,75 mil MW de potência) e Santo Antônio (3,15 mil MW), em Porto Velho (RO).
A diretora de licenciamento do Ibama, Gisela Forattini, explicou que o traçado da linha de transmissão foi ligeiramente alterado, para diminuir impactos ambientais ao longo do caminho:
- Estamos usando os licenciamentos como ferramentas de gestão ambiental. Não é mais só um processo de autorização.
Área devastada será 14,3% menor:
Segundo o Ibama, no processo de licenciamento, a área de floresta a ser suprimida pelo linhão caiu de 620 hectares para 531 hectares, uma redução de 14,3%. André de Lima Andrade, coordenador de licenciamentos de energia elétrica do Ibama, disse que as torres do linhão serão mais altas do que as que são encontradas com frequência no Brasil, o que permite que a vegetação fique mais próxima das torres e seja também mais alta.
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