A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a chamada em busca de projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) na área de energia solar fotovoltaica, aberta no ano passado, atraiu 97 empresas interessadas e resultou em 18 propostas concretas. Segundo Aurélio Calheiros, assessor da superintendência de P&D do órgão regulador, os projetos demandarão R$396 milhões em investimento caso sejam todos executados. A ideia é viabilizar usinas com potência entre 0,5MW e 3MW. Somadas as iniciativas recebidas, seriam 24,5MW a serem implantados em um prazo de 36 meses.
Os números mostram que este ano será importante para esse tipo de geração, pelo menos na área de pesquisa. Calheiros conta que, do total de propostas, dez estão prontas para serem executadas, desde que as empresas estejam dispostas. Apenas uma não atendeu às exigências e foi descartada. Para o restante dos empreendimentos foi feito um pedido de revisão em alguns pontos, sendo que as propostas deverão ser novamente apresentadas até o final de fevereiro.
O assessor destaca as propostas apresentadas pela gaúcha CEEE e pela mineira Cemig. As duas foram as mais bem avaliadas pelo órgão, com notas 4,8 e 4, respectivamente, em uma escala que vai até 5. "Elas atenderam bem aos critérios que estavam dispostos na chamada", revela.
Calheiros conta que esse é um projeto que será acompanhado de perto pela agência e, ao menos uma vez por trimestre, um reunião será feita para avaliar o progresso dos estudos. "Acreditamos que ao longo do ano tenhamos boas notícias para o setor".
É preciso ter paciência
O assessor da Aneel também explica que a chamada pública é estratégica, pois externa o interesse da agência em inserir a geração fotovoltaica na matriz energética brasileira. Entretanto, o especialistas pondera que isso leva tempo e que talvez os frutos só sejam colhidos a partir de 2014.
O executivo reconhece que, por causa do atual estágio da tecnologia, a fonte ainda não é viável no Brasil, mas é veemente ao dizer que acredita que esses estudos vão servir para comprovar a viabilidade técnica e econômica da geração solar fotovoltaica. "Creio que a energia solar terá o mesmo comportamento da eólica. Precisamos pensar no futuro", diz, lembrando que o potencial hidrelétrico do País não poderá ser explorado para sempre. Clique aqui para ver os projetos que responderam ao chamado da Aneel. (Jornal da Energia)
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* Artigo: O contraditório da energia
* EDP pode investir mais em energia renovável, com sócio chinês
* Consumidor vai pagar R$ 19 bilhões em‘subsídio’ ao setor elétrico este ano
Os números mostram que este ano será importante para esse tipo de geração, pelo menos na área de pesquisa. Calheiros conta que, do total de propostas, dez estão prontas para serem executadas, desde que as empresas estejam dispostas. Apenas uma não atendeu às exigências e foi descartada. Para o restante dos empreendimentos foi feito um pedido de revisão em alguns pontos, sendo que as propostas deverão ser novamente apresentadas até o final de fevereiro.
O assessor destaca as propostas apresentadas pela gaúcha CEEE e pela mineira Cemig. As duas foram as mais bem avaliadas pelo órgão, com notas 4,8 e 4, respectivamente, em uma escala que vai até 5. "Elas atenderam bem aos critérios que estavam dispostos na chamada", revela.
Calheiros conta que esse é um projeto que será acompanhado de perto pela agência e, ao menos uma vez por trimestre, um reunião será feita para avaliar o progresso dos estudos. "Acreditamos que ao longo do ano tenhamos boas notícias para o setor".
É preciso ter paciência
O assessor da Aneel também explica que a chamada pública é estratégica, pois externa o interesse da agência em inserir a geração fotovoltaica na matriz energética brasileira. Entretanto, o especialistas pondera que isso leva tempo e que talvez os frutos só sejam colhidos a partir de 2014.
O executivo reconhece que, por causa do atual estágio da tecnologia, a fonte ainda não é viável no Brasil, mas é veemente ao dizer que acredita que esses estudos vão servir para comprovar a viabilidade técnica e econômica da geração solar fotovoltaica. "Creio que a energia solar terá o mesmo comportamento da eólica. Precisamos pensar no futuro", diz, lembrando que o potencial hidrelétrico do País não poderá ser explorado para sempre. Clique aqui para ver os projetos que responderam ao chamado da Aneel. (Jornal da Energia)
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