Aneel volta a discutir cassação de termelétrica do Grupo Bertin
A Aneel vai voltar a discutir a possibilidade de revogar a autorização para a implantação da termelétrica José de Alencar pelo Grupo Bertin. A usina, de 300MW, foi viabilizada em leilão realizado em 2008 e deveria estar gerando energia desde 1º de janeiro de 2011. O empreendimento, movido a gás natural, já estava atrasado quando enfrentou um novo revés.Em maio do ano passado, a Petrobras rompeu o contrato de fornecimento do insumo para a planta. A estatal e a Bertin se recusaram a comentar o caso, mas especula-se que a medida foi tomada devido ao próprio atraso do projeto e de outros tocados pela Bertin. A usina José de Alencar já rendeu multa à empresa, que alegou que o não cumprimento do cronograma se devia a atrasos por parte do governo em relação a trâmites burocráticos após o leilão. A proposta de revogação da autorização para a usina esteve entre os processos distribuídos no último sorteio da Aneel. O diretor Romeu Rufino foi o sorteado para ser o relator no caso.
CEB busca recursos do BNDES para não perder concessão
A CEB, estatal de energia do Distrito Federal, recebeu aval da Aneel para dar recebíveis como garantia e captar recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo despacho publicado na edição de segunda-feira (9/1) do Diário Oficial da União, a companhia deve tentar um empréstimo de até R$50 milhões junto ao banco público, com o objetivo de "operacionalização da concessão". A autorização da Aneel prevê a dação de recebíveis em garantia até o limite de 2,75% da receita líquida da CEB no período entre 2012 e 2013. No final do ano passado, o governo do Distrito Federal havia falado em buscar um financiamento para a companhia na casa dos R$877,5 milhões. Também em 2011, a CEB recebeu um aporte de R$20 milhões do governo do Estado. A CEB vem tentando obter recursos para investir e conseguir renovar sua concessão. No ano passado, a companhia quitou débitos setoriais que a impediam de reajustar as tarifas de energia. A empresa também promoveu mudanças na diretoria e cortes de custos.
Empresa de Eike confirma parceria com alemã E.ON na área de energia
A MPX Energia, do grupo do empresário Eike Batista, confirmou nesta quarta-feira, 11, que firmou um termo de compromisso com a alemã E.ON estabelecendo os principais termos e condições para a formação de uma joint venture. A participação de cada empresa no negócio será de 50%. Fontes já haviam adiantado o negócio à Reuters. "A parceria entre a MPX e a E.ON deverá resultar na criação da maior empresa privada de energia do Brasil, objetivando atingir uma capacidade de geração total de 20 GW. A E.ON identificou o Brasil como uma região prioritária para futuros investimentos e selecionou a MPX como a empresa melhor posicionada para uma parceria que servirá como plataforma para capitalizar o alto crescimento projetado para o País", diz a MPX em fato relevante. A MPX informa que irá levantar R$ 1 bilhão por meio de um aumento de capital no qual a E.ON deverá investir, em última instância, aproximadamente R$ 850 milhões para alcançar uma participação de 10% na companhia do grupo EBX. O objetivo, segundo o fato relevante, é "alavancar as significativas complementaridades de ambas as companhias para acelerar o crescimento e desenvolver um negócio de energia maior e mais rentável no Brasil". De acordo com o comunicado, a joint venture a ser formada entre MPX e E.ON será o único veículo de investimento para novos projetos de energia de ambas as companhias no Brasil e no Chile e será responsável pelo desenvolvimento, execução e operação de empreendimentos de energia térmica e renovável nestes países, além de todas as atividades de suprimento e comercialização.
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A Aneel vai voltar a discutir a possibilidade de revogar a autorização para a implantação da termelétrica José de Alencar pelo Grupo Bertin. A usina, de 300MW, foi viabilizada em leilão realizado em 2008 e deveria estar gerando energia desde 1º de janeiro de 2011. O empreendimento, movido a gás natural, já estava atrasado quando enfrentou um novo revés.Em maio do ano passado, a Petrobras rompeu o contrato de fornecimento do insumo para a planta. A estatal e a Bertin se recusaram a comentar o caso, mas especula-se que a medida foi tomada devido ao próprio atraso do projeto e de outros tocados pela Bertin. A usina José de Alencar já rendeu multa à empresa, que alegou que o não cumprimento do cronograma se devia a atrasos por parte do governo em relação a trâmites burocráticos após o leilão. A proposta de revogação da autorização para a usina esteve entre os processos distribuídos no último sorteio da Aneel. O diretor Romeu Rufino foi o sorteado para ser o relator no caso.
CEB busca recursos do BNDES para não perder concessão
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