Leilão A-5, só de hidrelétricas, pode acontecer no primeiro semestre de 2012, diz Tolmasquim
O governo está analisando a possibilidade de realizar um leilão A-5, apenas com hidrelétricas, no primeiro semestre de 2012. A informação é do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Segundo o executivo, a princípio, esse certame teria as hidrelétricas, que ficaram de fora do certame deste ano. Ou seja, o leilão poderia contar, pelo menos, com as usinas de São Manoel (MT/PA-700 MW), Sinop (MT-400 MW), Ribeiro Gonçalves (PI/MA-113 MW) e Cachoeira Caldeirão (AP-219 MW). O presidente da EPE disse ainda que o Leilão de Energia de Reserva do ano que vem depende de análises da necessidade contratação de energia para atendimento do mercado.
O governo está analisando a possibilidade de realizar um leilão A-5, apenas com hidrelétricas, no primeiro semestre de 2012. A informação é do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Segundo o executivo, a princípio, esse certame teria as hidrelétricas, que ficaram de fora do certame deste ano. Ou seja, o leilão poderia contar, pelo menos, com as usinas de São Manoel (MT/PA-700 MW), Sinop (MT-400 MW), Ribeiro Gonçalves (PI/MA-113 MW) e Cachoeira Caldeirão (AP-219 MW). O presidente da EPE disse ainda que o Leilão de Energia de Reserva do ano que vem depende de análises da necessidade contratação de energia para atendimento do mercado.
MME regulamenta alteração do combustível de termelétricas
O MME publicou a Portaria que define as diretrizes gerais para solicitação de mudança de combustível de usinas termelétricas e, por consequência, de todo seu arranjo técnico, conforme disposto no Decreto nº 7.523, de 08 de julho de 2011, que regulamentou o art. 21-C da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004. Para garantir que não haverá prejuízo ao consumidor, este novo regulamento contempla a exigência de que a troca do combustível não altere os montantes pactuados contratualmente de energia e potência associada, não implique redução de garantia física, aumento do preço, ou alteração dos critérios objetivos que definiram o resultado do leilão. A modificação tem como objetivo levar incentivos regulatórios para que os empreendedores possam ajustar os projetos de suas unidades devido a novas oportunidades, sejam elas decorrentes da abundância de outro combustível, de condições logísticas mais propícias ou mesmo ganho de eficiência e preservação do meio ambiente. A Portaria concilia diferentes aspectos do interesse público envolvidos com a possibilidade de alteração de combustível de empreendimentos termelétricos, assegurando a modicidade tarifária, o respeito aos contratos e aos processos licitatórios. Veja a íntegra da Port_649_Mudança_de_Combustível
Copel aprova investimentos de R$2,2 bilhões em 2012
A estatal paranaense de energia Copel divulgou ao mercado nesta quarta-feira (14/12) o seu programa de investimentos para o próximo ano. Os valores envolvidos foram aprovados pelo Conselho de Administração da companhia em reunião realizada na terça-feira. Serão, ao todo, R$2,25 bilhões, montante que não envolve eventuais aquisições e aportes a serem feitos por empresas coligadas ou controladas. A área de distribuição é a que receberá mais recursos, com R$1,1 bilhão. Em seguida, aparecem os setores de geração e transmissão de energia, com R$1,06 bilhão. Mais da metade desse valor (R$562,4 milhões) vai para a construção da hidrelétrica de Colíder, no rio Teles Pires, Mato Grosso, que já está em andamento. A concessão da usina foi arrematada pela Copel em leilão realizado no ano passado. Outro projeto que receberá quantia considerável é a linha de transmissão Araraquara II – Taubaté, que vai fazer parte do sistema de transmissão que ligará as usinas do Madeira, em Rondônia, a São Paulo. O empreendimento deve ter R$108 milhões em 2012. Ainda haverá mais R$50,6 milhões para a PCH Cavernoso II e R$39,3 milhões para a subestação Cerquilho II. Outros R$220 milhões irão para outros investimentos. A Copel também investirá um montante menor, de R$82,5 milhões, em telecomunicações.
EDP inicia obras da usina Santo Antônio do Jari
A EDP iniciou ontem oficialmente as obras da usina de Santo Antônio do Jari, no Amapá, que vai consumir R$ 1,4 bilhão e deverá gerar energia em 2015. De acordo com o presidente da EDP no Brasil, Antônio Pita de Abreu, a empresa ainda avalia se a expansão da usina, habilitada a participar do leilão A-5, é viável. A companhia avalia principalmente a viabilidade financeira de disputar o leilão de 20 de dezembro. O motivo é o preço-teto estabelecido pela EPE, que apontou uma tarifa de R$ 82 por megawatt hora (MWh), 21% abaixo do valor registrado no leilão original, realizado em 2010, quando a energia da nova hidroelétrica obteve tarifa de R$ 104 MWh. Abreu, entretanto, evitou comentar a venda da participação da EDP, em função das regras da bolsa. Mas afirma que, mesmo com mudança no controle, a meta de expansão na área de geração continua, "devido ao maior retorno na operação". A Eletrobras informou ontem que a compra de 21,35% do capital da EDP fortaleceria as duas companhias, tornando a EDP a maior geradora de energia eólica do mundo e deixando a Eletrobras mais perto de sua visão de ser, em 2020, "o maior sistema empresarial global de energia limpa". Há informações de que a AES Brasil e a CPFL Energia estariam na disputa pelo controle do Grupo Rede, dono de distribuidoras de energia em sete estados.
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