Aneel estuda suspender contratos de térmicas atrasadas da Bertin
Aneel abriu na terça-feira (20/12) uma audiência pública para discutir uma proposta que foi apresentada pelo Grupo Bertin e uma série de distribuidoras. Os agentes querem suspender contratos de comercialização de energia de usinas da companhia que estão atrasadas. Quando uma empresa atrasa uma usina, ela é obrigada a comprar energia no mercado para repor o montante que havia negociado. A Bertin não estava fazendo isso, mas, posteriormente, começou a cumprir a recomposição de lastro. A ideia da empresa, agora, é suspender essa obrigação entre outubro e dezembro deste ano. A proposta acabou encontrando o aval de 27 distribuidoras que estão com excesso de energia contratada para o período. Segundo o diretor Julião Coelho, relator do processo, as concessionárias alegam que a redução do ritmo de crescimento da economia frustrou as expectativas de demanda. O acordo envolveria sete usinas da Bertin que somam 662MWmédios. Fica fora do negócio a UTE José de Alencar, que deve ser envolvida em outra tratativa. O diretor Edvaldo Santana fez questão de destacar – para que a agência “não pareça uma casa de loucos” – que já havia sido julgado e rejeitado um pedido de suspensão de contratos feito pela Bertin. Na época, porém, não havia apoio das concessionárias de distribuição à causa. A audiência pública sobre o assunto acontece por intercâmbio documental entre 22 de dezembro e 13 de janeiro. Apesar disso, durante a discussão do tema o relator, Julião Coelho, ressaltou que na prática os contratos já estão suspensos, devido a liminar obtida pela Bertin na Justiça.
Aneel abriu na terça-feira (20/12) uma audiência pública para discutir uma proposta que foi apresentada pelo Grupo Bertin e uma série de distribuidoras. Os agentes querem suspender contratos de comercialização de energia de usinas da companhia que estão atrasadas. Quando uma empresa atrasa uma usina, ela é obrigada a comprar energia no mercado para repor o montante que havia negociado. A Bertin não estava fazendo isso, mas, posteriormente, começou a cumprir a recomposição de lastro. A ideia da empresa, agora, é suspender essa obrigação entre outubro e dezembro deste ano. A proposta acabou encontrando o aval de 27 distribuidoras que estão com excesso de energia contratada para o período. Segundo o diretor Julião Coelho, relator do processo, as concessionárias alegam que a redução do ritmo de crescimento da economia frustrou as expectativas de demanda. O acordo envolveria sete usinas da Bertin que somam 662MWmédios. Fica fora do negócio a UTE José de Alencar, que deve ser envolvida em outra tratativa. O diretor Edvaldo Santana fez questão de destacar – para que a agência “não pareça uma casa de loucos” – que já havia sido julgado e rejeitado um pedido de suspensão de contratos feito pela Bertin. Na época, porém, não havia apoio das concessionárias de distribuição à causa. A audiência pública sobre o assunto acontece por intercâmbio documental entre 22 de dezembro e 13 de janeiro. Apesar disso, durante a discussão do tema o relator, Julião Coelho, ressaltou que na prática os contratos já estão suspensos, devido a liminar obtida pela Bertin na Justiça.
Análise regulatória pós leilão de energia A-5
A entrada de menos competidores em relação à demanda contratada e, consequentemente, a menor concorrência entre os parques eólicos, foram fatores que fizeram com que o leilão A-5, registrasse um deságio menor do que em competições anteriores. As usinas de geração a vento, por exemplo, ficaram em uma tarifa média de R$105 por MWh, contra patamares abaixo dos R$100 por MWh nos certames de agosto.A análise é da consultoria Excelência Energética, que divulgou um relatório pós-leilão. O documento diz ainda que a contratação, de 555MWmédios, “surpreende pelo pequeno montante” mesmo com o cenário de reduções na previsão de crescimento econômico do País. A avaliação também lembra que as PCHs novamente acabaram sem vender energia, “como costumeiramente tem ocorrido” e que as usinas a biomassa confirmaram a conjuntura de “baixa competitividade” no mercado regulado.
EPE vai contestar resultado do A-5
O governo vai contestar o resultado do leilão A-5 realizado na últimaterça-feira (20/12), afirmou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. A intenção é cancelar o contrato de duas usinas vencedoras, que entraram de última hora com liminar judicial, mas não tinham as garantias necessárias para serem habilitados, segundo a EPE.A realização do leilão de A-5 sofreu atraso de quase duas horas por conta de liminares judiciais obtidas pelo empreendedor para inserção de cinco parques eólicos. O nome da empresa não foi revelado, mas fontes do mercado apontam a Bioenergy como responsável. A empresa venceu com as usinas Marco dos Ventos I e II, no Maranhão, mas o estado não constava da lista de locais com projetos habilitados, divulgada previamente pela EPE. Os parques Marco dos Ventos I e II têm 28,8 MW cada e foram negociados a R$ 104,34/MWh e R$ 104,62/MWh, respectivamente. Tolmasquim não deixou claro se, caso tenha sucesso na contestação, outros parques ocuparão o lugar das usinas retiradas ou se a energia ficará descontratada
Nova linha levará energia de Itaipu a Porto Alegre
Nova linha levará energia de Itaipu a Porto Alegre
Uma nova linha de energia de 500 quilovolts (kV) está sendo projetada para ligar a Usina de Itaipu, na fronteira com o Paraguai, aos estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O objetivo é garantir eletricidade à região, que vem demonstrando forte crescimento industrial nos últimos anos, principalmente com projetos metalúrgicos e agroindustriais.A informação foi divulgada nesta quarta-feira (21) pelo diretor-geral de Itaipu, Jorge Samek. Segundo o diretor-geral de Itaipu, a construção e a operação da futura linha será definida por meio de disputa pública entre empresas e consórcios interessados na exploração do sistema.Clique aqui para acessar a íntegra.
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