O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Edvaldo Santana mostrou desapontamento com as dificuldades para colocar hidrelétricas no leilão de energia A-5. O certame acontece em 20 de dezembro e, até o momento, apenas três usinas, todas de pequeno porte, no rio Parnaíba, obtiveram licença ambiental prévia. Para o regulador, esse cenário, aliado aos problemas dos investidores termelétricos para fechar contratos de gás com a Petrobras, aponta para um predomínio dos parques eólicos na licitação.
"Por sorte, as eólicas estão muito interessadas. O número de empresas é muito grande, isso pode levar a preços reduzidos. Mas o idel era que houvesse mais hidrelétricas. Não sei se vai se sustentar por muito tempo essa expansão com eólica, eólica, eólica", analisou Santana, que participou de evento em São Paulo nesta segunda-feira (21/11). O diretor também lembrou que o momento favorável, com baixa demanda internacional por equipamentos puxando os custos para baixo, pode acabar em breve.
Santana foi questionado sobre a ideia de realizar leilões regionais para contratação de energia, o que vem sendo defendido pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). O regulador se mostrou simpático à mudança, uma vez que ela permitiria maior controle de onde será gerada a energia. "Não participei da discussão, mas acho bastante possível. Reduz absurdamente o custo de transmissão", disse, lembrando da grande concentração de eólicas no Nordeste e do potencial para gás no Sudeste.
Falando em transmissão, Santana ainda disse que a tendência é que os custos para transporte de energia caiam. Hoje, a transmissão responde por 13% do preço da energia, o que já é menor do que os 14% que representava no ano passado. Segundo o diretor da Aneel, a média mundial fica em torno de 8%. "Nos últimos dez anos houve grandes construções de transmissão. Por isso penso que deve reduzir. O que tinha de maior já foi feito". (Jorna da Energia)
"Por sorte, as eólicas estão muito interessadas. O número de empresas é muito grande, isso pode levar a preços reduzidos. Mas o idel era que houvesse mais hidrelétricas. Não sei se vai se sustentar por muito tempo essa expansão com eólica, eólica, eólica", analisou Santana, que participou de evento em São Paulo nesta segunda-feira (21/11). O diretor também lembrou que o momento favorável, com baixa demanda internacional por equipamentos puxando os custos para baixo, pode acabar em breve.
Santana foi questionado sobre a ideia de realizar leilões regionais para contratação de energia, o que vem sendo defendido pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). O regulador se mostrou simpático à mudança, uma vez que ela permitiria maior controle de onde será gerada a energia. "Não participei da discussão, mas acho bastante possível. Reduz absurdamente o custo de transmissão", disse, lembrando da grande concentração de eólicas no Nordeste e do potencial para gás no Sudeste.
Falando em transmissão, Santana ainda disse que a tendência é que os custos para transporte de energia caiam. Hoje, a transmissão responde por 13% do preço da energia, o que já é menor do que os 14% que representava no ano passado. Segundo o diretor da Aneel, a média mundial fica em torno de 8%. "Nos últimos dez anos houve grandes construções de transmissão. Por isso penso que deve reduzir. O que tinha de maior já foi feito". (Jorna da Energia)
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