Companhias do mercado livre de energia se preparam para criar uma nova empresa que unirá alguns dos maiores geradores, comercializadores e distribuidores do país. Ainda sem se denominar como uma "bolsa de energia", o conjunto das empresas, formado por concorrentes entre si, pretende operar em torno de 2.000 MW médios ao mês no primeiro semestre, que representam cerca de 50% do mercado spot, só com os sócios atuais. Nomes como Ecom Energia, Comerc, Grupo Delta, CMU, Solenergias e Capitale lideram a organização do projeto, que deve receber nas próximas semanas outros interessados, diz Flávio Cotellessa, executivo com experiência em estruturação de companhias em outros setores, que vem presidir a empresa.
A ideia é oferecer serviços de formalização de contratos e um balcão de transações de energia elétrica. Os participantes poderão fazer ofertas de compra e venda de curto prazo e ter acesso a índices de preço do setor. As operações provavelmente ficarão semelhantes às de uma bolsa de commodities posteriormente. O projeto deve entrar em operação em janeiro. A Abraceel (associação dos comercializadores de energia) confirma que já recebeu uma apresentação da iniciativa, mas responde que não tem maiores informações. "Não participamos das relações comerciais dos associados.
A ideia é oferecer serviços de formalização de contratos e um balcão de transações de energia elétrica. Os participantes poderão fazer ofertas de compra e venda de curto prazo e ter acesso a índices de preço do setor. As operações provavelmente ficarão semelhantes às de uma bolsa de commodities posteriormente. O projeto deve entrar em operação em janeiro. A Abraceel (associação dos comercializadores de energia) confirma que já recebeu uma apresentação da iniciativa, mas responde que não tem maiores informações. "Não participamos das relações comerciais dos associados.
Acompanhamos este projeto da mesma forma que acompanhamos outros, como a Brix", diz Maurício Correa, diretor da Abraceel. O segmento começou a ganhar espaço no Brasil neste ano. No final de julho, entrou em operação uma outra empresa, a Brix, que tem como sócios Eike Batista e a bolsa de energia ICE (Intercontinental Exchange). (Folha de S. Paulo)
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