Itaipu vai substituir sistemas de proteção de linhas de transmissão para evitar apagões
A Usina Hidrelétrica de Itaipu vai substituir até novembro o sistema de proteção das quatro linhas de transmissão de 10 quilômetros (km) que levam a energia da usina até uma subestação de Furnas. O diretor-geral de Itaipu, Jorge Samek, explicou que os novos sistemas são mais precisos e eficientes que os atuais. Segundo Samek, a troca dos sistemas de proteção já estava programada e não está relacionada com o apagão do dia 2 de setembro, que deixou diversos estados sem energia por cerca de 40 minutos. Mas ele admitiu que os novos sistemas poderiam ter evitado o blecaute. “Se essa proteção nova tivesse instalada, não teria ocorrido o desligamento que ocorreu”. O tema foi tratado hoje pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que contou com a participação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. As novas proteções são digitais e vão monitorar as linhas o tempo todo para verificar alguma falha. Se algum problema for detectado, o trecho é desligado com rapidez para que a falha não se alastre para o resto do sistema. A substituição vai custar cerca de US$ 1 milhão (R$ 1,7 milhão).
Luz mais cara para quem não se recadastrou
Quase dois milhões de famílias de baixa renda de todo o país vão levar um susto esta semana, ao receberem a conta de luz 50% mais cara. O problema é que elas perderam o direito ao desconto da tarifa social, porque não se inscreveram no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e tampouco entregaram o comprovante na distribuidora de energia - condições para que o benefício fosse mantido. Até o início de novembro, o número deverá pular para cinco milhões de famílias que estão na mesma situação. O prazo para que as famílias de baixa renda com consumo maior que 40 quilowatts/hora por mês terminou no último dia 1o-. Os distribuidores propõem que a data final seja estendida por mais tempo. No total, 19,4 milhões de famílias brasileiras têm direito a receber a tarifa social. - Quando olhar a conta, o usuário vai levar um susto e procurar a distribuidora. Mas a conta que ele já recebeu não pode ser refaturada. Esta ele vai ter que pagar, pois caso contrário ficará inadimplente - disse o presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite.
Furnas tem multas de R$ 11,4 milhões mantidas
Furnas teve negado seu recurso para a Agência Nacional de Energia Elétrica de reconsiderar multas que totalizam R$ 11,4 milhões aplicada à empresa por três irregularidades, verificadas pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade. A decisão de manter as multas foi tomada em reunião da diretoria colegiada nesta terça-feira, 13 de setembro. A maior multa, de R$ 7,330 milhões, é referente ao descumprimento dos parâmetros de qualidade dos serviços de energia e a não prestação de serviço público de transmissão entre 2009 e 2010. Os atrasos na implantação de obras na subestação Poços de Caldas, em Minas Gerais, é a segunda maior multa, de R$ 3,665 milhões. Já a terceira, de R$ 446 mil, é referente ao descumprimento do prazo de entrada em operação do banco de capacitores e respectivo módulo de conexão da SE Samambaia, no Distrito Federal.
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* Parlamentares do Sul querem que carvão seja incluído na matriz energética
A Usina Hidrelétrica de Itaipu vai substituir até novembro o sistema de proteção das quatro linhas de transmissão de 10 quilômetros (km) que levam a energia da usina até uma subestação de Furnas. O diretor-geral de Itaipu, Jorge Samek, explicou que os novos sistemas são mais precisos e eficientes que os atuais. Segundo Samek, a troca dos sistemas de proteção já estava programada e não está relacionada com o apagão do dia 2 de setembro, que deixou diversos estados sem energia por cerca de 40 minutos. Mas ele admitiu que os novos sistemas poderiam ter evitado o blecaute. “Se essa proteção nova tivesse instalada, não teria ocorrido o desligamento que ocorreu”. O tema foi tratado hoje pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que contou com a participação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. As novas proteções são digitais e vão monitorar as linhas o tempo todo para verificar alguma falha. Se algum problema for detectado, o trecho é desligado com rapidez para que a falha não se alastre para o resto do sistema. A substituição vai custar cerca de US$ 1 milhão (R$ 1,7 milhão).
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