Consumo de energia no país sobe 4,1% em agosto, diz EPE
O consumo de energia elétrica no país em agosto somou 36.112 gigawatts-hora (GWh), aumento de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou ontem (26/9) a Empresa de Pesquisa Energética. De janeiro a agosto, o aumento no consumo é de 3,7% e, nos últimos 12 meses, de 4,3%. Apesar disso, a EPE apontou que o consumo de energia no país continua desacelerando – tendência registrada desde novembro do ano passado.Segundo relatório do órgão, agosto foi o mês em que a indústria brasileira mais consumiu energia, chegando ao total de 15.850 GWh, aumento de 2,5% em relação a agosto de 2010. Na região sudeste, onde estão os maiores mercados industriais do país, o consumo de energia subiu 0,8% e repetiu o baixo patamar de crescimento dos meses anteriores, segundo a EPE. “A combinação dos resultados regionais revela uma desaceleração no ritmo de crescimento do consumo em nível nacional, em conformidade com a trajetória de evolução da atividade industrial”, aponta o relatório. “Indicador da atividade industrial, a geração de vagas formais na indústria vem ocorrendo de forma mais moderada nos últimos meses. De acordo com o Ministério do Trabalho, de janeiro a agosto de 2011 foram criados 345 mil postos na indústria, volume 33% inferior ao do mesmo período de 2010.” Ainda de acordo com a EPE, no setor comercial houve aumento de 8% no consumo de energia. Já entre os clientes residenciais, a elevação no mês de agosto ficou em 4,8%.
Furnas firma parceria com empresa chinesa para explorar energia limpa
Furnas informou firmou acordo de cooperação com a empresa China Three Gorges Corporation (CTGPC). O acordo, com validade de seis anos, estabelece parceria para buscar oportunidades técnicas e comerciais em energia limpa e renovável, além de intercâmbio de conhecimento e tecnologia. A parceria foi estabelecida durante missão empresarial à China liderada pelo presidente de Furnas, Flavio Decat. A atuação conjunta das empresas não será apenas em solos brasileiro e chinês, mas também buscará oportunidades em todo o mundo. Segundo o acordo, as prospecções de novas oportunidades no Brasil serão sempre coordenadas por Furnas e a CTGPC será sócia minoritária no capital da nova sociedade. Caso o negócio seja fechado na China, a estatal chinesa coordenará o processo, enquanto Furnas atuará como sócia minoritária. Uma equipe de trabalho será formada em cada país, com o objetivo de discutir detalhes da implementação da cooperação bilateral e elaborar planos de ação para a seleção de projetos de investimentos conjuntos, intercâmbio de tecnologia e pessoal, além de programas de treinamento. Estão previstos, ainda, um intercâmbio técnico anual e a realização de workshops nos dois países. A empresa, de acordo com informações de Furnas, construiu uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo, a de Três Gargantas, no Rio Amarelo, na China. Ainda segundo o comunicado, a CTGPC deve colocar em operação nos próximos dois anos projetos de geração hidrelétrica da ordem de 20 mil megawatts, bem como de energia eólica e solar
Sem risco na oferta de energia
A abundância de chuvas este ano Brasil afora deve reduzir a zero os gastos do país com despacho de usinas termelétricas por razões de segurança. É boa notícia para a inflação de 2012, uma vez que a operação das usinas para preservar os reservatórios das hidrelétricas costumam onerar as tarifas de energia do ano seguinte. Em 2010, por causa da estiagem prolongada, o país gastou R$ 670 milhões com as térmicas. Em 2009, o valor bateu R$ 1 bilhão. Neste 2011, ano do fenômeno climático La Niña, as chuvas do período úmido (até abril-maio) deixaram os reservatórios em situação confortável. No Sudeste, o nível de afluência, termo que define a quantidade de água que chega aos reservatórios, equivale a 100% da média histórica. No Sul, é quase o triplo (260%). "Há térmicas gerando por inflexibilidade (não podem ser desligadas), razões elétricas ou preço. Nenhuma está operando por razão de segurança, ao contrário de 2010", diz Hermes Chipp, diretorgeral do Operador Nacional do Sistema (ONS). Nas usinas SE-CO, os reservatórios estão com 68,1% da capacidade este mês, muito acima do nível de segurança (42% em novembro).
Leia também:
* Mercado livre ganha consumidor de 'menor porte'
* Deputados discutiram programa sobre energias alternativas
* Comercializadores e indústria se unem para pleitear ampliação do mercado livre
O consumo de energia elétrica no país em agosto somou 36.112 gigawatts-hora (GWh), aumento de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou ontem (26/9) a Empresa de Pesquisa Energética. De janeiro a agosto, o aumento no consumo é de 3,7% e, nos últimos 12 meses, de 4,3%. Apesar disso, a EPE apontou que o consumo de energia no país continua desacelerando – tendência registrada desde novembro do ano passado.Segundo relatório do órgão, agosto foi o mês em que a indústria brasileira mais consumiu energia, chegando ao total de 15.850 GWh, aumento de 2,5% em relação a agosto de 2010. Na região sudeste, onde estão os maiores mercados industriais do país, o consumo de energia subiu 0,8% e repetiu o baixo patamar de crescimento dos meses anteriores, segundo a EPE. “A combinação dos resultados regionais revela uma desaceleração no ritmo de crescimento do consumo em nível nacional, em conformidade com a trajetória de evolução da atividade industrial”, aponta o relatório. “Indicador da atividade industrial, a geração de vagas formais na indústria vem ocorrendo de forma mais moderada nos últimos meses. De acordo com o Ministério do Trabalho, de janeiro a agosto de 2011 foram criados 345 mil postos na indústria, volume 33% inferior ao do mesmo período de 2010.” Ainda de acordo com a EPE, no setor comercial houve aumento de 8% no consumo de energia. Já entre os clientes residenciais, a elevação no mês de agosto ficou em 4,8%.
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Sem risco na oferta de energia
A abundância de chuvas este ano Brasil afora deve reduzir a zero os gastos do país com despacho de usinas termelétricas por razões de segurança. É boa notícia para a inflação de 2012, uma vez que a operação das usinas para preservar os reservatórios das hidrelétricas costumam onerar as tarifas de energia do ano seguinte. Em 2010, por causa da estiagem prolongada, o país gastou R$ 670 milhões com as térmicas. Em 2009, o valor bateu R$ 1 bilhão. Neste 2011, ano do fenômeno climático La Niña, as chuvas do período úmido (até abril-maio) deixaram os reservatórios em situação confortável. No Sudeste, o nível de afluência, termo que define a quantidade de água que chega aos reservatórios, equivale a 100% da média histórica. No Sul, é quase o triplo (260%). "Há térmicas gerando por inflexibilidade (não podem ser desligadas), razões elétricas ou preço. Nenhuma está operando por razão de segurança, ao contrário de 2010", diz Hermes Chipp, diretorgeral do Operador Nacional do Sistema (ONS). Nas usinas SE-CO, os reservatórios estão com 68,1% da capacidade este mês, muito acima do nível de segurança (42% em novembro).
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