O mercado livre, que representa os grandes consumidores de energia, recebeu novos membros, que migraram do mercado cativo com maior intensidade nos últimos anos.
Os chamados "consumidores especiais", que só precisam de 0,5 MW de demanda contratada para atuar no mercado livre, registraram aumento de 30% no consumo entre julho de 2010 e julho deste ano, segundo Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc, gestora e comercializadora de energia.
O volume total de consumo deste grupo subiu de 810 MW para 1.040 MW no período. Entre os livres, a alta foi de apenas 1%, para 9.137 MW. O consumidor livre precisa ter uma demanda de 3 MW para que possa contratar energia de qualquer gerador.
Já os especiais podem atuar neste mercado com 0,5 MW, desde que consumam de fontes de energia renovável. O grupo saltou de 194 em 2008 para 508 neste ano, enquanto os livres saíram de 459 para 496. "Ao aumentar a demanda por energia renovável, esse consumidor estimula a oferta e, consequentemente, fomenta o desenvolvimento dessa matriz no Brasil", afirma Vlavianos. Entre os consumidores especiais que aumentaram sua presença no mercado livre estão shoppings e indústrias de baixo consumo.
O movimento estimulou debate em torno da regulamentação o setor, segundo Lúcio Reis, da Anace (Associação Nacional dos Consumidores de Energia). "Uma nova regulamentação, que está em discussão, instituiria o comercializador varejista, que poderia facilitar a interface entre esses pequenos consumidores, tão numerosos, e a CCEE [câmara de comercialização]", diz. (Folha de S. Paulo)
Leia também:
* Pinga-Fogo Setor Elétrico: EPE, Furnas e ONS
* Deputados discutiram programa sobre energias alternativas
* Comercializadores e indústria se unem para pleitear ampliação do mercado livre
Os chamados "consumidores especiais", que só precisam de 0,5 MW de demanda contratada para atuar no mercado livre, registraram aumento de 30% no consumo entre julho de 2010 e julho deste ano, segundo Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc, gestora e comercializadora de energia.
O volume total de consumo deste grupo subiu de 810 MW para 1.040 MW no período. Entre os livres, a alta foi de apenas 1%, para 9.137 MW. O consumidor livre precisa ter uma demanda de 3 MW para que possa contratar energia de qualquer gerador.
Já os especiais podem atuar neste mercado com 0,5 MW, desde que consumam de fontes de energia renovável. O grupo saltou de 194 em 2008 para 508 neste ano, enquanto os livres saíram de 459 para 496. "Ao aumentar a demanda por energia renovável, esse consumidor estimula a oferta e, consequentemente, fomenta o desenvolvimento dessa matriz no Brasil", afirma Vlavianos. Entre os consumidores especiais que aumentaram sua presença no mercado livre estão shoppings e indústrias de baixo consumo.
O movimento estimulou debate em torno da regulamentação o setor, segundo Lúcio Reis, da Anace (Associação Nacional dos Consumidores de Energia). "Uma nova regulamentação, que está em discussão, instituiria o comercializador varejista, que poderia facilitar a interface entre esses pequenos consumidores, tão numerosos, e a CCEE [câmara de comercialização]", diz. (Folha de S. Paulo)
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