quinta-feira, 14 de julho de 2011

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Aneel, CTEEP e Petrobras

Aneel designa perito para controlar bueiros
Um técnico da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi deslocado de Brasília para acompanhar o serviço de monitoramento do subsolo do Rio. O anúncio foi feito ontem pelo diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, após reunião com o prefeito Eduardo Paes, o presidente da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa), José Bismarck; o presidente da Light, Jerson Kelman, e o presidente da CEG Rio, Bruno Armbrust. Bismarck, que preside a agência responsável pela fiscalização da CEG, disse que multará a concessionária em até R$ 2,5 milhões caso a análise do Instituto de Criminalística Carlos Éboli revele que o gás  encontrado em bueiros do Centro vazou da rede da companhia. Para Hubner, somente danos da fiação elétrica não resultariam na explosão de bueiros.

CTEEP investe R$4,5 milhõe sem equipamentos de manutenção
A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) está investindo R$ 4,5 milhões na aquisição de dois equipamentos de alta tensão. Os bay móveis, desenvolvidos pela ABB, permitem que a companhia realize todos os procedimentos de manutenção em sua rede de energia sem a necessidade de desligamento ou interrupção do fornecimento de energia elétrica.

Petrobras triplica geração elétrica
O despacho maior das usinas foi motivado por condições hidrológicas desfavoráveis, que reduziram os níveis dos reservatórios das hidrelétricas e demandaram geração termelétrica no curto prazo. Também pesou na conta a base menor em 2009, quando a hidrologia foi favorável e a demanda ainda estava baixa por conta dos efeitos da crise econômica mundial. De acordo com o relatório de sustentabilidade de 2010 da companhia, o cenário favorável para a operação termelétrica contribuiu para o resultado da área de Gás e Energia da empresa. No ano passado, o segmento lucrou R$ 1,279 bilhão, que representou um crescimento de 82% em relação ao resultado de 2009. “O desempenho se deve ao aquecimento da economia, à maior geração térmica por conta das condições climáticas e à maior receita fixa proveniente dos leilões de energia”, afirma a Petrobras no relatório. A companhia possui 15 térmicas, num total de 5.958 MW de capacidade instalada. No ano passado, a empresa investiu R$ 600 milhões em projetos de energia elétrica. Parte dos recursos foram destinados para a termelétrica Euzébio Rocha, de 223 MW, em Cubatão (SP), que entrou em operação em março do ano passado. A usina tem contrato de disponibilidade de 141 MW até 2024.

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