Filosofia Light
Jerson Kelman, presidente da Light, explica que no acordo com a Aneel, alvo de inquérito do MP-Federal, a concessionária trocou multa de R$ 9,5 milhões por R$ 12,1 milhões em investimentos na rede: "Foi alternativa mais vantajosa para os clientes do que para os acionistas. É a filosofia que perseguimos". Hoje, o jurídico da empresa se reúne com o MP-Rio. (O Globo)
Jerson Kelman, presidente da Light, explica que no acordo com a Aneel, alvo de inquérito do MP-Federal, a concessionária trocou multa de R$ 9,5 milhões por R$ 12,1 milhões em investimentos na rede: "Foi alternativa mais vantajosa para os clientes do que para os acionistas. É a filosofia que perseguimos". Hoje, o jurídico da empresa se reúne com o MP-Rio. (O Globo)
Bertin paga dívida de R$ 220 milhões com a Chesf
O grupo Bertin efetuou o pagamento de uma dívida de R$ 220 milhões com a Chesf, relativa à compra de energia da estatal para cumprir o contrato de duas termelétricas a óleo combustível no mercado regulado. Segundo o comunicado da companhia, boa parte do pagamento foi realizada em dinheiro, complementado com uma carta de fiança bancária. Com isso, o grupo regularizou a situação das duas usinas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Na semana passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu que o grupo Bertin teria até o dia 6 de junho para regularizar a situação na CCEE. Com o pagamento da dívida, o grupo Bertin garantiu a outorga e a continuidade de operação das duas térmicas até o término dos contratos no mercado cativo, que se encerram em 2025. Deste modo, a companhia resolveu parte dos seus problemas no setor elétrico. O grupo ainda tem sete térmicas com o cronograma atrasado, que deveriam ter entrado em operação em janeiro deste ano, o que também não ocorreu.
BNDES aprova financiamento de R$ 331,4 milhões para a Ampla
Um financiamento de R$ 331,4 milhões foi aprovado ontem (31/3) pelo BNDES para a distribuidora de energia Ampla, segundo informou o banco. Os recursos serão destinados à complementação do programa de investimentos da companhia para o período de 2009 a 2011, em expansão, modernização e adequação do sistema de distribuição de energia elétrica em 66 municípios do Estado do RJ. A empresa já realizou boa parte dos investimentos, responsáveis pela criação de 1,4 mil empregos diretos e 4,5 mil indiretos, durante sua execução. O financiamento concedido pelo BNDES será repassado para um consórcio formado por quatro agentes financeiros – Itaú BBA, Bradesco, Banco Votorantim e Banco Alfa – e corresponderá a 53% do valor total do investimento, de R$ 624,4 milhões. Os programas visam melhorar a eficiência da rede, reduzindo a clandestinidade e o furto de energia. Com isso, a Ampla busca adequar o sistema elétrico à expansão do mercado e aos níveis de qualidade e confiabilidade fixados pelas metas da própria empresa e pela Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica. Nos últimos quatro anos, o BNDES já financiou R$ 6 bilhões para as distribuidoras de energia elétrica, correspondendo a investimentos totais de R$ 11,1 bilhões entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010. Os recursos contribuíram para a expansão da rede de distribuição no País e para a melhora da qualidade dos serviços prestados aos consumidores
Transmissoras são autorizadas a realizar reforços em suas instalações
As empresas Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) e Afluente Geração e Transmissão de Energia, foram autorizadas a realizar reforços em suas instalações de transmissão. Foram autorizados reforços em 11 empreendimentos da CTEEP. Para remunerar esses investimentos, a transmissora terá direito a parcelas da Receita Anual Permitida (RAP) no valor de R$ 10,57 milhões. Confira aqui a lista dos reforços e os valores da RAP para instalação e substituição de equipamentos.O prazo para entrada em operação comercial desses reforços varia de 16 a 30 meses. Outra empresa autorizada foi a Afluente, que deverá realizar quatro reforços em duas linhas de transmissão e uma subestação. Para tal, a transmissora terá direito a RAP no valor de R$ 1,09 milhão. Seguem aqui os reforços e valores de receita anual permitida. As melhorias autorizadas para a Afluente têm prazo para entrada em operação comercial entre 10 e 18 meses. Os reforços autorizados para as instalações da CTEEP estão previstos na Consolidação de Obras da Rede Básica e das Demais Instalações de Transmissão no período 2010 a 2012. Enquanto que as melhorias permitidas para a Afluente fazem parte da Consolidação de Obras da Rede Básica, período 2011 a 2013.