A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta quinta-feira a audiência pública do edital do leilão de energia solar, eólica, termelétrica biomassa e gás natural. A audiência pública começa no próximo dia 11 e vai até o dia 25. O leilão está marcado para o dia 18 de novembro e os contratos de geração terão duração de 20 anos. Esta é a primeira vez que será realizado no país um leilão de energia solar, que está sendo considerado uma espécie de "teste".O leilão traz uma outra novidade importante: as empresas geradoras de energia serão responsáveis por levar a energia até os consumidores. Essa decisão evitará que aconteça problemas como o do parque eólico dos estados do Nordeste, que, apesar de estarem concluídos, não puderam entrar em operação porque houve atraso na construção das linhas de transmissão que levariam a energia até o centro consumidor.
— Com esta medida, não corre o risco do consumidor pagar por uma energia que não recebeu — garantiu o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, apesar de admitir que o preço poderá ficar mais alto. A Empresa de Planejamento Energético (EPE) divulgou na tarde desta quinta-feira que foram cadastrados um total de 784 projetos para o Leilão de Energia A-3, totalizando capacidade instalada de 19.413 megawatts (MW). Os empreendimentos eólicos lideram, com a inscrição de 629 parques geradores e uma oferta de 15.042 MW. Pela primeira vez participando dos leilões de energia, a geração solar totaliza 109 projetos do tipo fotovoltaico, somando potência instalada de 2.729 MW; e 10 empreendimentos do tipo heliotérmico, com 290 MW. (O Globo)
Energia solar terá 119 projetos em leilão
Apesar das poucas expectativas do governo em relação a competitividade da energia solar no leilão de energia A-3, de empreendimentos para entrega da energia em três anos, a Empresa de Pesquisa Energética (Epe) destacou ontem o número expressivo de projetos solares inscritos na licitação. Marcado para 18 de novembro, o leilão será o primeiro realizado pelo governo brasileiro a incluir a matriz. A energia solar, que perdeu apenas para a eólica no cadastramento para a concorrência A-3, somou 109 projetos inscritos do tipo fotovoltaico, com potência instalada de 2.729 megawatts (MW), e dez empreendimentos do tipo termossolar, com 290 MW.
A fotovoltáica converte diretamente a radiação do sol em energia, já a termossolar funciona como uma usina termelétrica que usa o calor do sol como combustível. O resultado do cadastramento, considerado positivo por Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, confirma a perspectiva da empresa de que há grande interesse na fonte, o que pode configurar um cenário mais competitivo para os próximos leilões. Fontes da indústria chegaram a cogitar que a inscrição de projetos poderia ser pequena, já que as chances de ganhar são poucas.Para o A-3, foram cadastrados um total de 784 projetos, totalizando capacidade instalada de 19.413 MW. Como esperado, a fonte eólica foi o grande destaque com 629 parques geradores e uma oferta de 15.042 MW inscritos na Epe. "O resultado do cadastramento reflete o aquecimento do mercado de energia eólica no Brasil", disse a EPE. (Valor Econômico)
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