Os números da produção industrial que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga hoje devem mostrar que a atividade na Bahia, no acumulado do ano, continua em desaceleração. O desaquecimento ainda é reflexo da parada no fornecimento de energia da Chesf, subsidiária da Eletrobras, no mês de fevereiro. O apagão que afetou sete estados nordestinos interrompeu a atividade de muitas empresas instaladas na Bahia.
De acordo com o economista da superintendência de desenvolvimento industrial da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Marcus Emerson Verhine,a área petroquímica foi bastante afetada pela parada no fornecimento da Chesf. "Este setor é que está puxando a queda da produção industrial do estado", afirma.
Apesar de a interrupção ser considerada pela indústria local umproblema pontual, o preço pago pela energia continua sendo umfator de limitação para empresas eletrointensivas. Verhine exemplifica com o fechamento da fábrica de laminados de alumínio da Novelis na Bahia no final do ano passado. A renovação do contrato com a Chesf teria um preço muito alto, que inviabilizava continuar a operação. "O aumento no fornecimento de gás é importante como alternativa na busca de preços melhores", avalia Verhine. Para ele, os investimentos da companhia de gás do estadopodemservir para atrair investimentos para a região. "Isso é importante no nosso trabalho de interiorização da indústria."
DemandaO consumo de gás natural pelas indústrias brasileiras registrou um crescimento de 13% no primeiro quadrimestre de 2011 ante omesmo período de 2010, segundo levantamento da Associação Brasileiras das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). As indústrias consumiram 28,2 milhões de metros cúbicos por dia, ante os 25 milhões do mesmo período do ano passado.
A Abegás destacou a expansão do setor elétrico no período: 43,42%, para 5,9 milhões de metros cúbicos por dia. As residências e o comércio também aumentaram o consumo de gás natural em 9,46% e 8,46%, bem como o uso para co-geração de energia em 18,05%. A retração ficou por conta da indústria automotiva que recuou 4,79%.
Segundo a Abegás, a região Sudeste continua sendo a que mais consome gás natural no país, 30,5 milhões de metros cúbicos consumidos por dia em abril. Na sequência, estão as regiões Nordeste com 6,6 milhões de metros cúbicos por dia e Sul com 4,6 milhões. Já as Regiões Norte e Centro-Oeste consumiram, respectivamente, 1,3 milhão e 237,2 mil metros cúbicos diários. (Brasil Econômico)
De acordo com o economista da superintendência de desenvolvimento industrial da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Marcus Emerson Verhine,a área petroquímica foi bastante afetada pela parada no fornecimento da Chesf. "Este setor é que está puxando a queda da produção industrial do estado", afirma.
Apesar de a interrupção ser considerada pela indústria local umproblema pontual, o preço pago pela energia continua sendo umfator de limitação para empresas eletrointensivas. Verhine exemplifica com o fechamento da fábrica de laminados de alumínio da Novelis na Bahia no final do ano passado. A renovação do contrato com a Chesf teria um preço muito alto, que inviabilizava continuar a operação. "O aumento no fornecimento de gás é importante como alternativa na busca de preços melhores", avalia Verhine. Para ele, os investimentos da companhia de gás do estadopodemservir para atrair investimentos para a região. "Isso é importante no nosso trabalho de interiorização da indústria."
DemandaO consumo de gás natural pelas indústrias brasileiras registrou um crescimento de 13% no primeiro quadrimestre de 2011 ante omesmo período de 2010, segundo levantamento da Associação Brasileiras das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). As indústrias consumiram 28,2 milhões de metros cúbicos por dia, ante os 25 milhões do mesmo período do ano passado.
A Abegás destacou a expansão do setor elétrico no período: 43,42%, para 5,9 milhões de metros cúbicos por dia. As residências e o comércio também aumentaram o consumo de gás natural em 9,46% e 8,46%, bem como o uso para co-geração de energia em 18,05%. A retração ficou por conta da indústria automotiva que recuou 4,79%.
Segundo a Abegás, a região Sudeste continua sendo a que mais consome gás natural no país, 30,5 milhões de metros cúbicos consumidos por dia em abril. Na sequência, estão as regiões Nordeste com 6,6 milhões de metros cúbicos por dia e Sul com 4,6 milhões. Já as Regiões Norte e Centro-Oeste consumiram, respectivamente, 1,3 milhão e 237,2 mil metros cúbicos diários. (Brasil Econômico)
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