CPFL Energia é eleita a empresa mais sustentável do setor na América Latina
A CPFL é a empresa de energia mais sustentável da América Latina, segundo pesquisa da consultoria espanhola Management & Excellence (M&E) e da revista Latin Finance. Entre as companhias do setor, a CPFL Energia recebeu a maior nota geral, 82,5%. As políticas e diretrizes fizeram com que a empresa também conquistasse o melhor desempenho no ranking, com índice superior a 90%. O estudo avaliou atributos como responsabilidade social, governança corporativa, práticas ambientais e financeiras. A empresa tem a sustentabilidade entre os pilares de seu planejamento estratégico, com diversas ações como veículos elétricos, projetos de green building e os investimentos em geração de energia a partir de fontes renováveis, como PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), UHEs (usinas hidrelétricas), eólicas e térmicas a biomassa. Além disso, a empresa, que integra o ranking das empresas sustentáveis da Bovespa (ISE), lançou em 2010 o programa Gestão Social CPFL para apoiar os profissionais que trabalham em entidades do Terceiro Setor nas cidades onde a companhia está presente. (Fator Brasil)
Oferta secundária da Energias do Brasil pode movimentar R$830 mi
A Energias do Brasil (EDP Brasil) informou ontem (19/5) que sua acionista controladora, a Energias de Portugal, pediu registro para uma pública secundária de ações da unidade. No âmbito da oferta, a controladora venderá 19.919.510 ações. Outras 1.991.950 ações poderão ser vendidas nas mesmas condições, no caso de exercício de ações suplementares. Considerando o preço de fechamento de ação da Energias do Brasil nesta quinta-feira na bolsa paulista, de 37,89 reais, o giro financeiro da oferta alcançaria 830,2 milhões de reais, com a colocação integral do lote suplementar. O preço de venda das ações será fixado após a finalização do procedimento de coleta de intenções de investimento, tendo como parâmetro a cotação das ações da Energias do Brasil na Bovespa e as indicações de interesse de compra dos papéis. Na última segunda-feira, a EDP já havia anunciado que estava em preparativos para venda ao mercado de até 14 por cento de sua subsidiária no Brasil. A EDP tem atualmente 64,8 por cento da Energias do Brasil. (Reuters)
Inadimplência no mercado de curto prazo é de 56%
A CCEE divulgou ontem (19/5) a liquidação financeira de março relativa às operações no mercado de curto prazo de energia. No mês, foram levados a liquidação R$468 milhões, com um total liquidado de R$204,6 milhões. A inadimplência somou R$263 milhões, dividida entre 18 agentes, dos quais 16 estão em processo de desligamento. Segundo a CCEE, a inadimplência, que é de 56,2%, está concentrada principalmente em empresas que pertencem a um mesmo grupo econômico, que responde por 88% da dívida. Embora a câmara não revele o nome do agente, sabe-se que esse player é o Grupo Bertin, que atrasou a entrada em operação de diversas termelétricas. A inadimplência do mercado acumulada no primeiro trimestre de 2011 é de 17,26%. As liquidações contam atualmente com 1.376 agentes de mercado, sendo 398 credores e 978 devedores. O déficit de março é menor do que o da liquidação anterior, quando o número chegava a R$280 milhões. A redução já era prevista pela CCEE e se deve ao desligamento de um agente inadimplente do mercado, o que faz com que seus débitos sejam desconsiderados no mercado e considerados como dívidas bilaterais. (Jornal da Energia)